quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ODEIO O ORGASMO


Ah! Como eu gosto de fazer amor.
Fazer amor com meu amor.
Unir-me ao seu corpo.
Tornarmo-nos um só.
Como é sublime a luxúria. Como é divino o sexo.
Não o sexo promíscuo. Não o sexo banal.
O sexo com amor é que é bom.
Beijar todo seu corpo.
Sugar seus seios. Beijar seu sexo.
A felação é estonteante.
O cunnilingus deixa tonto, deixa bobo.
A safadeza entre dois amantes é o que lava a alma, mas dois amantes que se amam realmente.
Dois amantes que se desejam o tempo todo.
Que respiram o mesmo ar, que misturam seus suores, que suspiram apaixonados.
Movimento de vai-e-vem frenético.
Beijos ardentes e molhados.
Suaves gemidos.
Gritar como loucos.
Amar eternamente.
Mudar de posição.
Papai-mamãe.
Por trás.
De quatro.
Conchinha.
No colo.
Em pé.
Não importa como.
Fortes estocadas.
Morder seu bumbum.
Beber seus fluidos.
Tocar seu clitóris.
Fazer rebolar.
E quando crava suas unhas em minhas costas, enlouqueço.
Não quero que chegue o fim.
Quero apenas morrer de tesão, de paixão.
Mas não dá. Não dá mais pra segurar.
E acaba. Cada um para um lado.
Mesmo que num terno abraço, não é a mesma coisa.
Odeio o orgasmo.

Um comentário:

  1. Depois de ler o texto, descobri que tambem odeio o orgasmo, rsrs. Muito bom!

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