segunda-feira, 24 de outubro de 2011

MODINHAS


Estereótipos são confundidos pelas semelhanças e depois ignorados pela pouca importância.

domingo, 23 de outubro de 2011

7 CABEÇAS


Agora choro
Vivo o abismo de tua partida
Uma queda sem fim por entre os espinhos
Machuca, rasga e nunca que sara
É assim a saudade
Que toma posse já no adeus
Essa górgona maldita que sempre renasce
Ladra de nossas lágrimas
Que as rouba aos cântaros
E deixa o féu em nossas razões
O sôfrego aperto em nossos corações
Esse monstro septucéfalo
Habeas corpus de vis demônios
Da apatia, da angústia, da tristeza e do pranto
Da depressão, da dor e da morte
Ela (a saudade) com seus tantos olhares petrifica e gela
Nos torna fria lápide estátua
E nem mesmo as mais doces lembranças
Aquelas, da nossa paixão arraigada
Livra o tanino da lonjura
Desta megera resta saber a esperança
Que o amor a faz mortal
E a manda ao inferno
Ao toque do reencontro

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

PRA SEMPRE

Sozinho aqui
Sob esta pedra fria
Abandonado
Condenado a desistir
Lembro de ti
Lembro de mim
Lembro de nós dois
Lembranças de teus incandescentes sorrisos
E do nosso amor
Das chamas que envolviam meu coração
Esse coração agora gelado
Eternamente gelado
Como se o inverno fosse aqui
Pra sempre
Na solidão de minha nova morada
Sob trevas
Apodrecendo no frio da terra quente
De volta ao uno do nunca mais
Solitário como nasci
Para sempre

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

OBRIGADO


O Eco de Sorrisos fez um ano e nesse ano minha vida muito mudou. Fiz muitos e novos e maravilhosos amigos. Deixei a depressão. Abandonei as decepções. Excluí totalmente de minha vida a tristeza e a solidão. Depois de vinte anos sem escrever voltei com tudo. Foram mais ou menos trezentas composições, entre poemas e crônicas e neles estão minha vida, quem sou, o que aspiro, tudo o que sinto. Ou quase tudo. Conheci, também neste ano, meu grande amor, minha amada Isabella, o motivo principal de minha tão imensa felicidade.

Sei que serei injusto, mas não lembrarei de todos a quem devo minhas honras, pois, foram muitos os amigos que me acompanharam nessa jornada e, neste momento, encontro-me deveras emocionado.

Primeiramente, devo agradecer à genial MarianaLuz (da minha vida), pois foi ela a minha grande incentivadora e quem me ajudou a criar o Eco de Sorrisos, mulher divina por quem tenho imensurável admiração.

Aos amigos Betinho, Reinold (o mais louco dos mortais), Heyder, Rosangela (a Ro que amo tanto), Lê ( um demônio de morena), Andressa, Allany (a maior frequentadora do Eco), Barraco das Ideias, Marcela (o meu amor de Brumadinho que nunca esqueço) Eric, Viviane, Mary (da Diadema sangrenta, rs), Lane, Daiane (minha poetisa predileta), Melissa, Iri, Elaine e mais uma porrada que sabe estar em meu coração.

Agradeço, especialmente, aos meus filhos Vitor e Gabriele que são geniais (ambos herdaram a inteligência do pai) kkkkkkkkkkk. E a beleza também.

À Isabella sou grato eternamente pois é ela quem segura a minha barra e não deixa, um só minuto, de me dar todo seu amor (vamos juntar os panos de bunda em breve. Eeeeeeeeeeeeee).

E o mais importante de todos os agradecimentos vai às pessoas anônimas que acessaram meu blog durante esses doze meses.

Valeu galera!!!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O ATEÍSMO NADA TEM A ME OFERECER


O ateísmo não me oferece nada
Nunca o fez e nunca o fará
Não faz eu me sentir bem nem me conforta
Não está lá para mim quando estou doente
Não intervém no meu tempo de necessidade ou me protege do ódio
Não se importa se eu falho ou venço
Não enxuga as lágrimas dos meus olhos
Não faz nada quando eu não tenho para onde ir
Não dá palavras sábias ou conselhos
Não tem professores para me ensinar
Não me mostra o que é bom ou ruim
Nunca inspirou ou animou ninguém
Não me ajuda a alcançar meus objetivos
Não me manda parar quando estou me divertindo
Nunca salvou nenhuma alma
Não leva crédito por nada que eu faça
Não me faz cair de joelhos
Não me obriga a acreditar
Não me tortura pela eternidade
Não me ensina a odiar ou desprezar os outros
Não me diz o que é certo ou errado
Não diz a ninguém que eles não podem se amar
Não diz a ninguém que eles estão no lugar errado
Não te faz pensar que a vida vale a pena ser vivida
Não tem nada a me oferecer, é verdade
Mas o motivo que o ateísmo não me oferece nada é porque eu nunca pedi
O ateísmo não oferece nada, porque não precisa
Religião promete tudo porque você quer
Você não precisa de religião ou fé
Você só quer isso porque você precisa se sentir seguro
Eu quero sentir a realidade e nada mais
O atéismo me oferece tudo que a religião um dia roubou.”

“Ateísmo é” de Richard Coughlan. (tradução original)

BOM DIA!


Todos os dias recebo 24h, gratuitamente, para conhecer um novo dia. Por isso não tenho mais pressa. Um novo presente desses só vou receber depois dessas 24h e não adianta correr!!!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

QUERO TEU SORRISO


Quero teu sorriso trator
Fruto desses tão ardentes lábios
E dos teus dentes rutilos, alvaiades pérolas
De um lado ao outro da face
Rosto de anjo que guarda um demônio em ti
Que me arrasta aos grilhões pra dentro do teu olhar
E me faz pensar diabruras
Provar das mais loucas travessuras
Que nem mesmo o mais viril dos orgasmos
Daqueles de estremecer
E, depois, esmorecer abatido
Me expulsa de tuas doces emoções
Quero viver eternamente eu teus olhos
Banido do mundo por teu brilho imantado
Donde a luz de tu'alma a luz de minh'alma
Prisioneiro eu!
Em teus olhos, sim!
E, se for meu destino escapar
Fugir pelos veios de tua tristeza
Por entre lágrimas de adeus
Prefiro afogar-me
Ou ser cativo por todo o amanhã

domingo, 2 de outubro de 2011

REFLEXÃO OPOSTA

Muitas mulheres amam minha indecente verve; muitos alfa também; meus amigos me incentivam; minha dona me acha o máximo (na cama e na lama); meus inimigos me invejam; meu filho me apoia (espero que ele não me interne num hospiciotal); eu amo o que escrevo, é minha vida. Quer mais sorte que a minha?

REFLEXÃO


Meu! Dizem que meus poemas de devoção à Isabella são borderline; que meus poemas góticos são tenebrosos e de pura demência; os eróticos são poesia podre; que pego muito pesado com os sociais; que ainda vou pagar caro por minha heresia e por não temer a uma merda de ser imaginário que não tem nenhum poder sobre minha mente; dizem também que meus poemas sobre natureza são coisas de viado. Oras, Vãotománucu!!!