terça-feira, 31 de maio de 2011

EITA VELHINHO ANIMADO


"Amor!
Você está bem?
Saudades!!!
Hoje vi um velhinho tão animado e pensei:
- Será que o meu Luh vai ficar assim?"
São palavras de minha amada em uma mensagem ao celular, um torpedo
Assim ficar?
Eu sou assim!
Estou assim!
Há muito, de minha vida, a metade se foi
E isso me basta, vivo no lucro
Tenho o amor da mulher que amo
Intenso, fogoso, devasso, despudorado
É assim que ela é
Perfeita!
Tão perfeita e brilhante que à luz me volveu
Hoje, em meus olhos, o brilho existe
Ando nas nuvens, viajo às estrelas
Venero o Sol e a Lua
Como se fossem eu e ela
Eu, velho, amarelo, mas radiante e incandescente
Ela, prateada, divina, inspiração dos meus devaneios
Me põe a seus pés a cada entardecer
E a cada amanhecer devolve-me à glória, sempre simplória
Então, porque desânimo?
Sou um novo homem, tenho uma nova vida
E essa vida é só de sorrisos
Necessito contar ao mundo o meu amor
Cantar aos ventos, espalhar aos mares, a notícia de minha ventura
Pra que todos saibam
Saibam de minhas tão imensamente grandes felicidade e paixão
Sinto-me tão honrado por tê-la ao meu lado
Esse amor, essa paixão, essa loucura
É o que me mantém vivo e ativo
Ativo e animado
É assim que me sinto desde que descobri Isabella
E assim pretendo permanecer pelo resto de meus dias
Mesmo que não a tenha mais
Pois ela é a certeza que a humanidade tem jeito
E que a vida vale a pena
Pelo menos a minha vale
E como vale!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

ÚLTIMO SONETO


Já da noite o palor me cobre o rosto,
Nos lábios meus o alento desfalece,
Surda agonia o coração fenece,
E devora meu ser mortal desgosto!

Do leito, embalde num macio encosto,
Tento o sono reter!... Já esmorece
O corpo exausto que o repouso esquece...
Eis o estado em que a mágoa me tem posto!

O adeus, o teu adeus, minha saudade,
Fazem que insano do viver me prive
E tenha os olhos meus na escuridade.

Dá-me a esperança com que o ser mantive!
Volve ao amante os olhos, por piedade,
Olhos por quem viveu quem já não vive!


Álvares de Azevedo - Meu maior ídolo, meu mestre, minha inspiração.

Fernando Pessoa, Pablo Neruda, Saramago?   Pff!!!

COVARDE


Onde está que não me sai a verve?
Meu pensamento ferve, me assola o silêncio
Junto ao vento núncio minha vida esvai
O verbo quieto é ideal derrotado
E eu apavorado, acuado, mudo
Por mais que eu diga não digo tudo
Anseios acorrentados, amordaçados
Aprisionados em devaneios do infinito
Infinito de minha mente e de minh'alma carente
Tolhidos no fecho de minha boca finita
Que não fala, que não grita
Tantos gritos de liberdade presos, tantos
Tantas vontades em expor minha insanidade
A paixão, essa gárgola seca, na garganta entalada
A saudade, malvada que é, nem pio permite
De amor, confissões reclusas ao medo
Medo de ferir e de ser ferido, pavor
Enxotado como que cão danado
A tanto me calo, o pranto prefiro
E giro as lágrimas ao revés da batuta
Como menestrel desta prostituta solidão
Cantam elas a dor, o amor, o dissabor do desamor
E meus sorrisos, poucos que são
Quando são, dizem nada, o nada predizem
Cintilam em gris nuance as cores em meu coração
E meus clamores de fé?
Minhas roucas palavras de esperança?
Que desde criança apertam-me o peito
De um jeito amargo, caótico, dolorido
Tal que vivo perdido, sentido por cada palavra não dita
Arrependido por não vomitar essa covardia maldita

sábado, 28 de maio de 2011

MEDONHA MEDUSA


Quem é esse monstro asqueroso de mulher modelo?
Um apelo das profundezas?
A própria senhora malvadeza?
Somente a alheia desgraça ela entoa
Seu aspecto estranho causa-me náuseas
Me enjoa, me enoja
Resquício da Hélade perdida,  Górgona diabólica
Bruxa histérica, amante dos pecados capitais
Sob os mais temíveis vendavais e negras nuvens se esconde
Ensombrada por anjos da morte se esgueira
Causa cegueira quando vista a olho nu
És tu quem transpiras ódio, ó caçadora de almas puras
Usurpadora das venturas, das formosuras, da plêiade aventureira
Ardilosa e sorrateira, és persona do mal
Fatal é seu fétido odor, que destrói paixões, putrefaz corações
Não passas tu de messalina
E desde menina não tens vida, nem mesmo razão
Tua essência torpe minha amada petrificou
Calou pra sempre minha musa
Ceifou-lhe a altivez e a voz de encanto marmorizou
De víboras tranças e olhos de fogo, és criatura medonha
Enfadonha diabrura, desejo que morras!
Mas tu não perdes por esperar
Vingar tua indescência será minha última jornada
Minha amada, vou levá-la daqui, desta fúnebre cordilheira
E de qualquer maneira vou salvá-la de ti
Vou beijá-la até que cessem-me as forças
E ao meu deus Sol ofertá-la
Pra que a luz do grão-mestre a vida lhe torne
Retorne ao seu divino encanto
E eu, com minha legião de arcanjos e serafins reduzir-te-ei ao pó
Sem dó e com o reflexo do meu eterno amor devolver-te-ei teu feitiço
E com isso cegar-te-ei, te deixarei confusa
Mandar-te-ei aos confins do inferno
Ó ser desprezível!
Malediscente Medusa

Este poema é dedicado à mulher pela qual alimento um sentimento único, especial e poderoso: O ódio, que escorre pelos cantos de minha boca imunda  e ferina.

A "adorável" mãe de minha amada. Quero que morra cheia de pestes e cancros

Ashuashuashuashuashuashuashuashua

quarta-feira, 25 de maio de 2011

IDILENE E O SORRISO


Vocês já viram uma mulher bonita? Vocês já viram uma princesa que o tempo não maltrata? Já viram um sorriso gargalhado numa face angelical? Alguém conhece uma mulher encantadora desde a tenra idade e que, com o passar dos anos e décadas, não mudou em nada o seu jeito de ser?

Pois eu conheço. Idilene é uma musa de minha adolescência. O dia em que eu a conheci nunca me saiu da memória. É óbvio que me encantei com seu sorriso. E me apaixonei por suas gargalhadas, as mais gostosas que presenciei em toda minha vida.

Sua alegria de viver sempre foi-lhe uma estampa, sua marca registrada e, hoje, quando a encontrei, recordações me trouxe. As mais lindas e puras recordações. Ela me encanta e sempre me encantou.

A danada tem uma irmã que é uma das mulheres mais lindas que conheci: Irani, uma deusa. Não a vejo há anos, mas o tempo provavelmente foi generoso com ela também, tenho certeza.

Idilene é uma das tantas mulheres que fiz sofrer, eu e minha galinhagem e, sei que ela me amou muito. Tá certo que ela ainda era uma adolescente, mas era de uma precocidade rara e o animal aqui a fez chorar e, por tempos, perder o sorriso magnânimo, mágico, estonteante.

Felizmente sua alegria de viver logo voltou e ela não perdeu a graça e o feitiço. Seus avantajados cílios, seus olhos grandes e arregalados, suas covinhas acentuadas e sua felicidade escancarada e escrachada continuam presentes e evidentes como sempre foram.

Ela realmente é linda. Ela é realmente apaixonante. Ela é um encanto, um feitiço. Idilene é uma mulher que todo homem sonha ter.

E todo imbecil ousa perder.

DIÁRIO DE BORDO, DATA ESTELAR...


Quisera eu teleportar-me por entre as ondas da luz
De aqui acolá num episódio, quem dera!
Do exílio aos teus beijos, sem tempo nem éter
Deter este martírio e sem piscar, surgir à tua frente
E tu, descrente, as pernas bambear... e em meus braços desabar

Quisera eu ter o controle sobre as dimensões
E por elas vagar apertando apenas um botão, quem dera!
Eliminar esta distância que aos poucos me dilui
E dia a dia minui o oceano de nossa paixão
As mãos estendidas a ti ceifa-me impiedosa

Quisera eu ser Verne, quisera eu ser Asimov
Quisera eu ser Gene Roddenberry
Ter a absurda imaginação e suas mágicas ficções
Em devaneios e equações conceber a onisciência do universo
E no reverso da moeda descobrir que tudo está em mim
Quem me dera!

Quisera eu ser James T. Kirk
Pra, destemido, capitanear a empresa por entre estrelas
E levar-te aos confins do todo sem fronteiras
Longe das doideiras deste mundo terreno
Pra profanarmos o espaço e blasfemarmos a criação, quem dera!

Quisera eu ser o genial Spock
E invadir tua mente e por lá alojar-me
Respirar o teu ar, gozar de teus prazeres
E ser um pedacinho da tua magnífica essência

Quem dera eu, um medíocre mortal

terça-feira, 24 de maio de 2011

UM MAR DE LÁGRIMAS


A vida insula carrego de pene repleta
Concreta apenas minha solitude
Amiúde, vivo cercado de mares prantosos
Angústias de atrás, de ontem e aquém
Fobias do além incerto, do nada que espero
Tal qual saga de Homero
A alma carente de ti, minha doce Helena
Minha pequena, morena que ao longe recordo
E esta nau que não torna e me leva a bordo?
De volta aos teus beijos
Não há braço que a meu mundo te traga
Vaga lá outra cá rebentam em meu peito
Sepá um estreito ao alcance dos olhos
Olhos tristes meus, sem esperança
Fenece-me o íntimo e em ruínas me encontro
De pronto me esvaece a vontade de viver
Ao meu perecer empedram górgones meu ferido coração
Não há emoção nem mesmo sorriso que hilare
A fulgência em meu sol libada está, fraca, esmorecida
Como esmorecido estou, meu interior padece de dor
Sem teu amor, este megero fastio a razão me castra
Basta o sofrimento!
Enebrio em etílico lamento
Não aguento tanta saudade
Não mereço tamanha infelicidade
Genuflexo, clamo aos céus piedade
Imploro, desconexo de sanidade
Sem forças nem posso braçadas tentar
Choro e enlouqueço de tanto te amar
Esta sombria ilha me prende
Maldita solidão!
A morte vou desposar, isto sim
Afogado em lágrimas próprias
Meu epitáfio
Será meu triste fim!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

ALEXANDRIA SEVERA


Pois não, deusa do açoite, o que queres essa noite?
Severa serás comigo, ó, amada Alexandria?
Vais me dar flagelo, dor, castigo?
Sangrarás minhas costas com tuas garras de tigresa?
Puxarás meus cabelos, já escassos por tua malvadeza?
Morderás meu peito?
Pisarás de salto alto em mim?
E, pra que esse negro chicote?
Será hoje meu dia de sorte?
Que poderei dizer, senão, te amo loucamente?
Sou teu capacho, teu motivo de escracho
Teu escravo, do teu jardim sou o cravo
Que despedaças, podar até embaixo ameaças
Mas sei que não o farás, pois sou teu único macho
Teu servo devasso
E tu, minha última flor do lasso
Minha cadela no cio
E só um pode preencher do outro o vazio
És a cura deste âmago doentio
Sim, senhora!
Prometo calado apanhar e eternamente te amar
Sem mais um único pio
Submisso ao teu desvairio
Morrendo de dor e perdido de amor

Dedicado à minha mais nova musa, Alexandria Severa, mulher malvada, sádica, que, com suas unhas e dentes, seus sapatos e chicotes, deixa minha pele em situação deplorável, cheia de hematomas, edemas e cicatrizes. E a mim, cada dia mais apaixonado

domingo, 22 de maio de 2011

PROJETO CRÉATIVITÉ

 


Porra! Outro selo. Tem doido que gosta das sandices que escrevo.
Quem me mandou este selo foi minha querida amiga Alice do blog Wonderland of Evil

E assim devo retribuir a gentileza conforme as regras.
Agradeço desde já o reconhecimento de todos que visitam meu blog!

Regras:

1 - Repassar o selo para 15 pessoas e avisá-las;
2 - Responder as perguntas.

Aqui os blogs que eu indico :D


Nome: Campos-Henrique
Música: Prisioner Of Your Eyes - Judas Priest - http://www.youtube.com/watch?v=VuS3fBsxWr4

10 coisas sobre mim:
- 48 anos
- queijos, vinhos, chocolates, massas, peixes
- namorando Isabella
- Acordo de bom humor todos os dias
- Curto Heavy Metal, Classic Rock, Blues, Clube da Esquina e música clássica
- Amo ler e escrever!
- Sou naturalista e naturista
- Sou ateu
- Gosto de mulheres jovens e amo minha namorada mais que tudo
- Sou solitário e não troco minha liberdade por nada

Humor: pluripolar
Cor: preto/prata
Como prefere viajar: Ônibus
Um seriado: House
Frase ou palavra mais dita por você: Isabella, eu te amoooo!!!
O que achou do selo: Fico lisonjeado

sábado, 21 de maio de 2011

QUEM É ESTA MULHER?


           Todos devem perguntar: - Quem é esta mulher?
          Isabella é um encanto, uma entidade mística, uma alucinação. Sei lá!
          Uma mulher que tem na soma de seus predicados as mais invejáveis virtudes. Na verdade, ela é uma virtuose.
          Ela tem em sua juventude a rebeldia, a beleza, o fogo, a paixão, a alegria, a irreverência entre tantos outros aspectos que fazem um homem, dito experiente, viajar por nuvens e mares nunca dantes navegados. Ela é a verdadeira magia.
          Em sua inteligência são incontáveis os fatores que a tornam uma pequena notável, uma mente brilhante: Amante da literatura, das artes e da natureza; extremamente politizada; tem aversão à futilidades e a conceitos e convenções estereotipadas; escrava do conhecimento; apaixonada por filosofia e por mitologia grega. Tem uma mente que trabalha na velocidade da luz, tal sua sede por ampliar seu universo intelecto. Ah! Ela odeia matemática, ciência que eu amo, mas... Ela é perfeita sim! E daí?
          Suas emoções afloradas sempre deixam-me de quatro, boquiaberto, atônito, pasmo, embasbacado: O carinho, o amor, a atenção, o respeito, a cumplicidade, a entrega, o tesão, o ciúme (hehe), o romantismo, a fortaleza... são valores que só nela encontrei reunidos.
          A lisonja e a honra por tê-la ao meu lado faz-me, por muitas vezes, questionar se, de fato, sou merecedor de uma dádiva de tamanho quilate. Realmente ela é uma jóia de valor inestimável.
          Não foi fácil resistir à sua sedução. Desde o momento que ela declarou sua paixão por mim seu investimento na conquista de meu coração foi implacável. Eu que me encontrava feliz e satisfeito em meu mundo de solidão refutei veementemente suas investidas. Por diversas vezes. Não sei quantas. E, olha que havia uma "caralhada" de amigos querendo me arranjar uma namorada e nem sei o porque de tal preocupação, visto que, eu me sentia muito bem só. "Antes só que mal acompanhado" me gritavam a sabedoria popular e meu triste recente passado.
          Com seu jeito meigo, suas tantas palavras de carinho e apoio, sua voz de menina (ao telefone, pois, não nos conhecíamos pessoalmente), ela foi mexendo com meu ímo, revolvendo minhas emoções arquivadas e empoeiradas e, devolvendo minha alegria de viver. A minha necessidade em ter um novo amor estava, até então, embalsamada, mumificada e sepultada. As coisas do coração deixam, na maioria das vezes, feridas que não cicatrizam, doloridas, sangrentas e purulentas. Apodrecem a alma e, ao menor movimento, fedem.
          Mas, eis que a fada chegou em minha vida com seu condão carregado de milhares de volts e, com doses homeopáticas, foi cauterizando as scares que esta estrada me impôs. Com seu pozinho de pirlimpimpin ela salpicou a luz à minha razão, dominou minha mente, faxinou meu ego e meu orgulho besta e tornou-me seu servo e maior admirador.
          Essa é Isabella, a mulher dos sonhos, a Onix Aphrodith da minha essência e da minha existência.
          Seu sorriso me encanta, seus lábios me entorpecem, sua doce voz me amolece. Seu olhar me pulveriza quando sedutor ou mesmo nos momentos de suas tensões mensais (coisa de mulher), onde afloram sua extrema sinceridade, seu poder de liderança, seus ciúmes e sua boca suja (hahaha). Ela é completa e complexa. Difícil de acreditar existir um ser tão fantasticamente puro.
          Dentre tantas coisas que me enfeitiçam, uma das que mais me deixou deslumbrado, orgulhoso e feliz ocorreu no dia que adentramos uma livraria. O brilho em seus olhos, sua fascinação pelas letras, sua ansiedade e alegria ao mergulhar naquele mar de exemplares, dos mais diversos, eram de assustar. Seus lindos olhos arregalados transmitiam a sensação de se ter descoberto o mais valioso dos tesouros (depois de Isabella, é claro) (e, realmente o é). Parecia uma criança mimada numa loja de guloseimas. É óbvio que as lágrimas correram, tanto as dela quanto as minhas.
          Sequer por um dia ela deixa de me enviar, logo ao despertar, um torpedo. Sempre carinhosos, excitantes e apaixonados. Em meus momentos de angústia e depressão (coisa de gente doida como eu), que são raros hoje, é sempre Isabella que está pra me confortar, mesmo impedida pela distância, de me dar colo e acariciar meus cabelos, um xamego que adoro e me tranquiliza.
          Esta é Isabella, um ser divino, algo de outro mundo, típico de um conto de fadas.
          Devo dizer aos homens que me lêem o seguinte: - Morram de inveja, ó pobres mortais!
         Às tantas mulheres que me admiram, que me amam, seja lá qual tipo de amor for, as que me desejam, posso dizer carinhosamente e com toda a convicção: - A minha fila não anda mais!
          E tenho dito!!!

CAMPANHA: COMENTE!!!



















Sinceramente vocês acham que isso é legal? Ficar tempos e tempos trabalhando em um projeto, em uma arte, no que for e não receber o devido mérito? Acham mesmo que o homem foi feito pra ser desvalorizado?

O que acham que isso iria gerar pra moral da pessoa? Pra sua personalidade? Sua auto-estima?

Quem nunca sentiu uma tristeza por que alguém simplesmente virou a cara para você e não lhe dirigiu uma única palavra em gratidão, honra, orgulho, ou até mesmo satisfação?


Escritores, artistas, músicos, tradutores, editores, desenhistas e nós que postamos em blogs. Todos trabalham duro para seguir com seus trabalhos, nós não temos salários, não temos estimulos para fazer-mos essas coisas. Qual nossa motivação? Vocês! Todos vocês!


Por favor, nós pedimos, dei-nos um pouco de valor, um pouco de satisfação, mesmo um misero sentimento de trabalho bem feito. Queremos sua compaixão e sua solidariedade em crescermos como artistas que somos, como pessoas, pois o que são as obras de alguém senão uma versão limpida de sua personalidade? Nós estamos sempre em busca da satisfação dos outros e, com isso, as nossas. Por merlin, não estamos pedindo que nos idolatrem, que nos tornem seus deuses e que sejam nossos fãs; só queremos que deixem um pequeno comentário sobre nossos trabalhos. Queremos saber o que vocês acharam de nossas histórias, músicas, vídeos, artes - se possível até críticas.


Qual o problema em deixar um mero comentário? O dedo de vocês não vai cair, não vão ficar sem mãos ou paraplégicos. Nada disso. Nós iremos sentir mais é afeição por vocês, porque vocês tiraram 3 minutinhos do tempo de vocês pra falar conosco, pra nos elogiar, pra corrigir nossos erros. Vocês LIGARAM pra gente, praticamente é como se vocês gritassem: - EI, ESTOU AQUI, EU VI ISSO! EU EXISTO!

Já imaginaram? A internet, sendo uma vasta rede de acessibilidade ao mundo todo (without China u.u) e ninguém saber que você existe? Não ter uma IDENTIDADE?

Então! Faça verem que você existe, comente! Deixe sua marca. Você estará ajudando a muitos melhorarem seus trabalhos e estimulando-os a continuar com eles, além de estar mostrando ao mundo virtual que você passou por ali, que você ESTÁ ai!

Comentar não mata, não faz ficar doente. Comentar faz pessoas felizes e mais ambiciosas em atingir metas.

Comente. Onegai <3

Copiado caradepaumente do World is Mine, é.
Mas vale para todos os blogueiros.
Você já está aqui, é tão difícil deixar um comentário?

Que droga gente!

GUERREIRO DE LUZ


Quando corvos agourentos invadirem meu inverno
E o inferno proclamar a insurreição do negro carmo
Me armo e vou à luta munido de esperança e amor
A dor não se apossará de mim
Assim será o meu levante
Não obstante, defenderei os meus da escuridão
Meu coração, no penhor de vossas almas, usarei como moeda
E a queda do meu povo não se dará
Far-se-á luz onde imperarem trevas daninhas
Com minha paixão expurgarei o mal
Como tal se chuta cachorro
Morro por vós, meus irmão! Meus amigos!
Castigos preditos falácias me soam
Ecoam em meu peito retumbante, meu escudo
É tudo que tenho, mas é puro
E juro lutar até o meu último fio
E não será o pio do mocho que decretará minha sorte
Pois a morte, mesmo que venha, não será o adeus
E esse tal deus comigo nunca esteve e nem o diabo estará
Quiçá um divino pagão me acompanhe na estrada
E não há nada que me faça minha gente abandonar
Amar e apenas amar é meu lema e meu destino
E mesmo o maior desatino mostrar-me-á um patriota
A derrota de um homem é do mártir vitória
E a minha glória será olhar por vós com todo meu amor
Com clamor e fervor bradar aos ventos a liberdade
Direto da luz, por toda a eternidade

sexta-feira, 20 de maio de 2011

ETERNECER


Cada segundo uma oportunidade
A verdade o hoje, o agora, o presente eterno
Lembranças são cristais reluzentes
Frágeis tal que se quebram e não tornam
Mosaico formam, sem uno
Dispersam , regressam disformes, impuros
O futuro?
Não que incerto seja
Apenas o que não existe almeja
A paz benfazeja, utópica esperança
Tenho sonhos de criança, menino que sou
Sonho com um mundo onde não há mal
Onde o tempo atemporal
Sonho com o nada
Meus projetos eu busco
Grito, corro, luto
Porque sei que esta vida é certa
Como certa é a morte
Meus amigos, meus irmãos
Sanguínea descendência?
Pífia indecência
Inimigos?
Fodam-se todos
Não tenho deus nem mesmo religião
Sou filho da razão
Não vivo de ilusão
Sou certo, reto, direto
Efêmeros valores são para tolos e covardes
Arde em mim a paixão
Em meu coração o amor a uma linda mulher
Que me quer, me deseja, me tem
Sou sim seu refém
Árvores já plantei, centenas delas
Filhos os tenho, orfãos, do mundo são
Absorvidos pelo mundo cão
E minha vida é rabiscar sandices
Amores, paixões
Heresias, blasfêmias, poesias
Às vezes, hipocrisia
Fruto da  minha exacerbada idiossincrasia
Autêntico, insano, livre, louco
Espero crescer mais um pouco
É isso realmente o que quero
Voltar ao pó, minha única sina
Que espalhe, a natureza, minha mãe divina
Pelo universo a energia de meu ser
E meu espírito pagão abrace por todo eternecer

quarta-feira, 18 de maio de 2011

PERDÓNAME


Perdóname por partir asi
Siento tanto dejarte llorando
Pero tuve que irme
No te olvides
Tu es el amor de mi vida
Y tus recuerdos no me bastarán
Sueño con volar a ti y perderme en tus brazos
Pienso en hacerte una canción
Que hable de mi tan inmenso amor por ti
Pues el ciello se alumbra a tu cantar
Tu es mi princesa, mi diosa
Y no hay duda de mis sentimientos
Las estrellas quedam en pranto cuando corren tuyas lágrimas
La Luna encantada me consuela, no hay la oscuridad
Amanece y fijo la mirada en el cristal
Esbozo una nubla sonrisa
Y triste lloro al atardecer
Tengo un deseo que alimenta mi corazón
Me llene de esperanza en volver a la luz
Volver a tus besos
Sentir tu piel, unirme a tu cuerpo
Y olvidarte no puedo
No hay manera de soportar este dolor
Sin oír tu voz, sin tuyos susurros de pasión
Y aunque pase mil años o mismo la eternidad
Mi amor por ti no abrandara
Mi fuego para siempre perdurara
Y nada ni nadie lo apagara
No quiero ser un preso en esta perpetua cadena
Pues se que lejos de ti o la muerte me da igual
Por lo tanto aguante, mi amor!
Porque pronto volvere donde tu estas
Y ya no marchare, jamás

PROMESSA


Já dói meu peito ante a partida
A sentida volta ao meu chão entristece
Padece meu ser por ter que deixar-te aqui
Entre as montanhas da saudade, longe do meu amor
O calor de teu corpo não mais sinto
Que pena!
Minha linda morena, de meus olhos fugirá
E nada me restará senão doces lembranças
Nossas mãos, nossa eterna aliança
A bonança das caldas do velho ribeirão
A emoção de me embolar em teus caracóis
O teu brilho Ônix de mil sóis
A leveza meio soturna dos bem-te-vis a cantar
O gosto anis da tua boca
A toada rouca de tua voz sussurrando em meus ouvidos
Juras de amor eterno e desmedido
E teus beijos? Quanto me faltarão?
Meu coração arderá cada instante
Minha bela distante e o grito não me sai
Minha vida se esvai e do céu nem mesmo um anjo cai
O paraíso não estará em meu dias
Nem sinfonias ecoarão em meu juízo
Não olvidarei o cálido cemitério
A mudez das almas, a nudez do silêncio daqueles que partiram
Talvez me acompanhe, da lápide, a surdez
Quiça a rudez da terra fria
E Nicolas? Que falta far-me-á seus berros
De gaiolas cativo em nome de deus
Seus ganidos, ardidos trinca-ferro, clamam liberdade
E não há piedade em seu algoz martírio
Prefiro me leve a morte a viver novamente essa sorte
Não que demente eu seja
Apenas te amo, mulher!!!
Intensamente
Com todas as forças de meu coração
A razão, por isso, perco
E a tristeza me invade, corrói meu pulsante interior
Pulula em meu peito essa dor, a saudade
E ainda nem partí
Mas prometo , meu lindo anjo
Um dia volto pra ti
Pra ti volto sim, Isabella
E minha paixão toda te entrego
Nesta escura solidão não quero estar cego

sexta-feira, 13 de maio de 2011

JÓIA


O ouro e a prata que graça têm?
Se fervidos pra ter brilho de vintém
Quero o lume cintilo. Quero senti-lo
Por isso tanto amo as pedras, essas rústicas fadas
Escondem do universo, o segredo
Escondem, do universo, o segredo
Assim como a vírgula posta, sutil é a magia
E com meu cinzel vou lapidando
Desvirginando a aurora rutila, sangrando, da luz, a alma
Feito artifícios em brasa a explodir os prismas do encanto
Enquanto cada caco cavo e tantas faces sextavo
Ao porte cinjo roupagem divina, formosura cristalina
E o lustro, onde busco?
No mural do colmeal, em favo cerume
Sem defeito, sacrifício perfeito
E forma a imagem de dusa, ferino olhar de medusa
Com seus breves catetos e su’esguia hipotenusa
Acalanto a safira, princesa da imensidão
Seduzo a turmalina, vitro verti, hora dama, as vezes messalina
Da púrpura ametista arranco sonhos, tal a sensação futurista
E dos diamantes, que dizer? Lindos, eternos, puros e duros como sempre dantes
A virgem esmeralda, musa de perpétua grinalda, me causa vertigens
Estão cá, todas as nuances do éden, cativas em noz
E dentre todas essas diademas, a favorita, minha bela
Ônix, deusa do negro lume
Donde sinto a vida, a alma, o mais suave perfume
E seu lumiar é tal que as estrelas cala
Seu ébano canto desejos harpeia, vontades profanas
Que enlevam a essência desse velho artesão das letras e do esmerilho
Fazem-no, mais que depressa, deixar o exílio
Rumar à esplendorosa Mariana
Que dentre montanhas, esconde a mais preciosa gema
Sua linda morena
Sua tão imensamente amada
A doce e fogosa Allana

quarta-feira, 11 de maio de 2011

PARE...

Pare...



Pare de me hipnotizar
Com esses olhos que me fazem do mundo esquecer.

Pare de me provocar,
A essa altura sabe bem como me enlouquecer.

Pare de me confundir
Já não sei mais o que devo esperar de ti.

Pare de me torturar,
Alguém como você não será fácil apagar…

Pare de me fazer escolher,
Pois cada vez que o faz as lágrimas não param de cair.

Pare de me fazer sofrer,
E permita sua mente decidir:

Sei que existem outras, em busca de prazer,
Mas sei também que sou sua maior ambição;

Nem você nem eu podemos mandar
No que diz nosso coração;

O meu só sabe pensar em você onde estiver.
Finalmente desisti, parei de lutar contra seu querer;

De nada adianta negar,
Porque você é o único que ele quer.

Até parar de bater.
 
 
Alanni - Adoro o que essse doce anjo rabisca. Qualidade 100%. Ela é realmente especial