Seis da tarde. Hora do pôr-do-sol. Ela deve estar chegando do trabalho. Estou ansioso por abraçá-la, beijá-la, amá-la. Ela sabe que “hoje é dia”. Deve estar ansiosa também.
Quando fazemos amor não medimos. Nossa entrega é total. Depois de anos juntos descobrimos que ficar um tempo sem sexo é algo essencial. Quando estamos “na fissura”, o bicho pega.
Nossos corpos se entrelaçam, nossos suores se misturam, nossos líquidos precipitam, nossas almas se unem. Nossos momentos de luxúria tornam-se eternos, como disse Vinicius. Amor é a palavra.
Cansamos de sexo casual, não tem mais graça. Acho que nunca teve. Sexo deve ser com a pessoa que amamos. Se ela não sabe, aprende, oras. A repetição é a melhor das escolas.
Sodoma. Sexo livre. Não importa como. Não importa a quantidade, a maneira, o local. Não importa se é a dois, grupal, hetero ou homo. Pode ser masturbação, felação, cunnilingus, oral e o caralho. Tem é que ser bom. Tem que bambear as pernas. Tem que esvair as forças. Tem que desfalecer. E depois convalescer. E começar de novo.
Eu faço com amor. Com meu amor. Nem muito, nem pouco. O suficiente pra desejá-la novamente e sempre. Hoje vou sodomizá-la. Vou “arrancar seu couro”. Com carinho, cumplicidade e paixão. E amanhã, pela manhã, vou de novo. Ao menos tentar. Não garanto nada porque hoje é dia de Sodoma, ao pôr-do-sol.
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