Ela vivia de contar mentiras a meu respeito
Intrigas mil, através dos anos, tive que aturar
Em nosso casamento ela não apareceu
Só pra causar pânico e estragar a festa
Ligava de meia em meia hora na minha lua-de-mel
Deu chilique quando nossa primeira filha nasceu
Só porque a batizamos com o nome de minha mãe
Quando veio a segunda, escolhemos seu nome
Mas ela, pra complicar, desdenhou
Almoço em família aos domingos era uma calamidade
Ela sempre arrumava um “pezinho” pra criticar
A cada briga, cada desavença, ela sugeria nossa separação
Crises de taquicardia e palpitação, incontáveis
Sempre querendo chamar a atenção
Mas como eu sofri no dia de seu enterro
Minha sogra, até nos últimos momentos de sua vida, causou
Tive que reunir todas as minhas forças
Ah! Como sofri
A “véia” não queria entrar no caixão nem fodendo.
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