Figurinhas estranhas os tais emos.
Não por suas roupas espalhafatosas, nem por seus esquisitos cabelos espichados a ferro.
Dizem-se de um movimento pós-punk onde a palavra de ordem é a emoção.
Ora, tanto o movimento punk como o pós-punk pregam o protesto contra o poder e à alienação, pregam a liberdade de pensamento, a anarquia e a vida simples do mínimo necessário.
Emoção é praticar esportes radicais;
Emoção é enfrentar de peito aberto a polícia “pau mandado” num protesto contra as desigualdades sociais;
Emoção é moshar e banguear num show de hardcore e thrash metal;
Emoção é botar a boca no trombone e não fugir da raia quando contestado ou inquirido;
Emoção é gritar ao mundo o quão indecente é a política, a polícia, o poder judiciário e a religião;
Emoção é supurar a adrenalina.
E o que essas figuras mórbidas fazem?
Andam arredios e cabisbaixos, com medo até da própria sombra.
Têm a bunda caída e seguem uma moda chinfrim ditada pela mídia televisiva;
Curtem bandinhas sem sal e sem talento onde os “músicos” são garotos mimados que maltratam os instrumentos e nossos ouvidos e se portam como verdadeiras gatas borralheiras;
Comportam-se de maneira andrógena em público e massificam a magreza e a apatia anêmica;
Vivem rodeados de mulheres, mas não “pegam” ninguém e ainda incentivam as mulheres de seu grupo a buscarem os fortões, tatuados e broncos, que é óbvio, fazem parte de outros grupos de jovens;
Beijam outros de seu grupo na boca pra “pagar” de “sensíveis”. Não porque sejam homossexuais e sim porque está na moda a viadagem.
Homossexuais são figuras autênticas, felizes e agradáveis, na maioria das vezes. Assumem a opção sexual de cara limpa, são extremamente cultos e gentis e não enchem o saco. É lógico que haja exceções nos dois grupos;
Já, os tais “emos” são como praga que invade a cidade deixando um rastro de esquisitices. Não têm assunto, são mal informados e mal formados e não se interessam em lutar contra a imundície das classes poderosas. Nem mesmo protestar contra as discriminações que sofrem, o fazem.
E vêm falar que são oriundos do movimento pós-punk?
Que merda, molecada! Isso é, por demais, fútil e grotesco.
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