Desgastado, sem conforto, cansado, morto
Riso gargalhado, choro chorado
Prefiro a morte, tu, a vida
Vivo por tentar
Vivo por lutar
Vivo por labutar
Minha vida, não sei se quero continuar vivendo
Não sei se devo continuar
Não sei se quero avançar
Não sei mais o que sei
Minha doce vida é só que espinhos
Meu túmulo me vê, sedento
Quero que a morte venha, venha morte
Meu destino é estrada de pedras e abismos
Não há copos que saciem minha sede
Nem pratos pra meu sustento
Quem vos fala está perto do fim
A luz amarga do ocaso me alcança
Meu coração engasga, murmura, emudece
Dói o lapso entre vida e morte
A dama astuta debuta e amputa minha luta
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