sexta-feira, 22 de outubro de 2010

FLOR DE SANGUE


Tu eras meu Sol
Eras minha estrela
Hoje, és minha lua
E vivo imerso num mundo de sombras
Afogado neste éter de escuridão
Só, a vagar pelo Mar da Tranquilidade
Eu sou o sangue que queima na espada cravejada em teu peito
E como um lobo faminto devoro teu coração
Inundo meu corpo de vermelho
Sacio a sede de meu ódio, agora eterno
Criaturas da noite possuem meu imo
Grito às trevas
Uivos e lamentos
E tu’alma aprisiono em meu ser maligno
E transformo em gelo a centelha da tua vida
Vagarás por todo sempre nos jardins do limbo
Onde apenas florescem rosas de ébano
E flores de sangue
Do teu sangue maldito

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