sábado, 21 de maio de 2011

GUERREIRO DE LUZ


Quando corvos agourentos invadirem meu inverno
E o inferno proclamar a insurreição do negro carmo
Me armo e vou à luta munido de esperança e amor
A dor não se apossará de mim
Assim será o meu levante
Não obstante, defenderei os meus da escuridão
Meu coração, no penhor de vossas almas, usarei como moeda
E a queda do meu povo não se dará
Far-se-á luz onde imperarem trevas daninhas
Com minha paixão expurgarei o mal
Como tal se chuta cachorro
Morro por vós, meus irmão! Meus amigos!
Castigos preditos falácias me soam
Ecoam em meu peito retumbante, meu escudo
É tudo que tenho, mas é puro
E juro lutar até o meu último fio
E não será o pio do mocho que decretará minha sorte
Pois a morte, mesmo que venha, não será o adeus
E esse tal deus comigo nunca esteve e nem o diabo estará
Quiçá um divino pagão me acompanhe na estrada
E não há nada que me faça minha gente abandonar
Amar e apenas amar é meu lema e meu destino
E mesmo o maior desatino mostrar-me-á um patriota
A derrota de um homem é do mártir vitória
E a minha glória será olhar por vós com todo meu amor
Com clamor e fervor bradar aos ventos a liberdade
Direto da luz, por toda a eternidade

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