domingo, 27 de fevereiro de 2011
É ASSIM QUE EU SEI AMAR
A porra dessa vida é a escuridão onde a gente se enfia
Paixões que nem sempre trazem felicidade
Que às vezes nos fazem sorrir, outras chorar
Os paradoxos entre o bem e o mal
Hora amamos, hora odiamos
Nossos pensamentos são pra pessoa amada
Mas será que ela ao menos se lembra de nós?
E esse ódio quando se vai nos faz amar ainda mais
Lembranças de tudo, da pele, do rosto, do corpo, sorriso
O brilho, a luz, a necessidade de estar junto
Meu amor é assim, esse misto de desejos
De querer estar e não querer
De querer o tempo todo ou refletir na solidão
Todo esse tempo quero fazer amor
E se me contraria quero que sinta dor
Amor, paixão, paixão, amor
A gente mistura as bolas, confunde-se nos sentimentos
Querer bem, desejar, na cama, no chão, na lama
Ou mesmo no banho com a névoa embaçando o box
E a temperatura subindo e estourando o bulbo
E relaxar do gozo, dormir abraçadinho
Beijar na boca, fazer todo tipo de carinho
E pode ser que um dia tudo isso acabe
A paixão cesse e o amor se transfigure em monstro zoombie
Que queira arrancar-lhe os miolos e deleitar-se nas suas carnes putrefatas
Comê-la viva pra que sinta o sofrimento de um abandono
Mas nada disso tem relevância quando o amor prevalece
Quando purificamos nossas almas e nada em troca queremos
Hoje, neste momento, agora, é assim que eu sei amar
Dane-se se ela não sente o mesmo
Meu amor não muda, não aumenta nem diminui
Apenas é vivido intensamente
A cada instante, mesmo que distante de mim ela esteja
Ou grudada em minha pele como sarna
Porque não sei se amanhã estarei por aqui
E por isso não posso perder tempo
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será que algum dia, independentemente de nossa idade cronológica, de nossa inteligência e cultura adquirida, ficamos emocionalmente preparados para tudo o que a teremos de enfrentar em nossa vida?
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