quarta-feira, 27 de julho de 2011

VERSOS DISPERSOS


Tantas palavras escrevo
Em pleno clamor de minhas paixões
No aflorar de minhas emoções
Que vêm e que vão
Escorrem afoitas de minh'alma
Para o ralo de minha ciência
Cravo a caneta na flor de meus ais
Viagens sentimentais esparsas em minhas razões
Essa dor nunca que aporta
E sequer a alguém importa
Versos descritos em lâmina d'água
Diluídos ao movimento
Em turbilhão perdidos
Tantas palavras escrevo e tu que não lês
Como fumaça solutam no balançar das palmas
N'areia as escrevo
E o vento as arrasta, meu grito apaga
Grito de liberdade, meu livre pensar
Escrevo as sombras de minha morada
As luzes de minha vida pra ti
Pra ti, que nem queres saber
Nem imaginar como seriam os sonhos meus
Ouves meus versos e não os ama
Esse amor meu transcrevo em poesia
Versos que tu jamais lembrarás
No outrora fletidos
Dispersos no agora

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