quinta-feira, 21 de julho de 2011

PANTEÃO


O mundo, meu mundo esotérico
Louco, imerso em efemérides
Profuso em tolices, doidivanas vontades
Pândego da hílare tagarelice
Só resta uma reta, uma seta
Alma defecta, rumo ao cavo destino
Absorto em desatino absurdo
Dor e demência
Fado e temência
Indulgente abstinência
Obstinente castigo no cativo da dor
Abstração da una realidade
Fantasia macabra que não dói
Não depois do fim
Até lá, muitas águas hão de rolar
Aluvião da insanidade teísta
Egoísta há de ser cada cômpar alusivo
Da abusiva fé hermenista
Da hermeneuta alucinação
Exegeta razão do nada porvir
Ah! Como a pose ufanista segrega, degreda e cega
Fundada no medo e afundada na hipocrisia
No circunlóquio da imoral existência imortal
Arraigada no axioma humano

Um comentário:

  1. Olá
    Muito profundo os seus escritos, continue assim
    Abraços

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