segunda-feira, 4 de julho de 2011
A SOLIDÃO
Enquanto as estrelas se expandem no relógio da noite
E o vento escurecido passa pelas copas das árvores em redemoinhos
Lentamente inclino meus congelados ferimentos na dor, na tristeza
E na aflição
Na dor, na tristeza e na aflição
Na solidão, eternamente
Sempre vejo, sempre escuto, sempre cheiro, sempre noto e sempre sinto
A solidão
Nenhuma voz, nenhuma mão de origem humana
Que possa alcançar-me neste lugar
Mesmo caído, figuras passam em volta
E me convidam a entrar nas sombras
Danço, esta sombria dança
Frio e desolado minh'alma se torna gris
E só, sou testemunha do interminável dia
Meu destroçado sonho mente em silêncio e morre
Dentro destas escuras lágrimas que derramo
Estas escuras lágrimas que derramo
Na solidão, eternamente
Tão só estou neste torturado precipício
Escutando distantes ecos a chamar
Chamam-me a negar esta apagada beleza
E deixar esta mentira a saldar a noite
A noite sem fim
A solidão
Esta solitária vida talvez deveria acabar de vez
Deveria acabar de vez
Pra não perder o hábito, mais uma poesia em Anders Jacobsson, The Solitude - música de Draconian, minha maior inspiração para poemas góticos
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É realmente um lindo poema e uma magnifica musica
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