domingo, 5 de junho de 2011

SANITARIUM


Jogado aos teus pés, volto pra ti, Isabella
Volto Isabella ao teu colo
À tua boca volto, a beijar-te como louco
A amar-te como louco.
Louco! Louco! Louco!
De amor por ti, louco, Isabella
De amor por ti, volto, Isabella
Volto pra te buscar, viver esse amor tão louco
Louco, doido, demente, varrido
Meu coração flamejante de paixão
Minh'alma doente da razão
Cego por tua imensa luz
Surdo pra teus perigos, tantos, todos
Mudo de tão bobo
E tão bobo de tanto, tanto te amar
Não quero ar pra respirar, quero teu cheiro
Nem mesmo a fome sanar, quero teus lábios, tuas carnes
Água não me basta, quero fartar-me em teus seios, sorver teus sabores
Matar minha sede de amor
Amor por ti, Isabella
Amor desmedido por ti
Tão grande que louco
Tão grande que eterno
Por isso volto
E me jogo aos teus pés, Isabella
Quando este sanatório eu deixar
Prometo que volto
Volto pra ti, Isabella
Correndo desesperadamente alucinado
Louco de amor
E da saudade curado

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