sábado, 18 de junho de 2011

THE CRY OF SILENCE




  O PRANTO DO SILÊNCIO


Pleno em tristeza

Miserável por dentro, tocado pela soberba


Devorado pela saudade, sigo envolto no tempo

Estou fluindo na dor

Me detenho em suspeitas

E pertencendo ao pó

No pó de meus restos abandonados

Fui assassinado com a adaga da vida

Tão esquisita soberba em meu sofrimento...

Só, completamente só com os arroios emocionais de minh’alma

Tão reais, tão puros, porém... deixado de lado

Enredado em temor... sem esperança.

Extorquido pela luz do mundo...

Desprezado, deixado para trás e deprimido...

Estou verdadeiramente só

Mas de alguma maneira... de alguma forma

Sinto como se minha solidão fosse uma vitória

sobre o auto-engano da alegria e da felicidade.

Meu coração bate mais rápido,

a angústia se faz mais clara

e minha visão misantrópica torna-se mais forte.

Vivendo nas sombras

Tão orgulhoso de ser único

mas desesperado

Tão desesperado por uma mão amiga.

_Queres realmente viver esta vida?

Tenho mil razões para morrer,

e muitos milhões de lágrimas para chorar

Em silêncio.

A praga humana tem sugado minha vida

e maldigo o dia em que nasci...

A este mundo

Mesmo assim, não há ninguém que eu queira ser

E ninguém mais desejo ser

Porque não fui feito pra ser ninguém mais

Não!!!

Preciso

Quero

Me entrego à minha recompensa

Preciso

Quero

Necessito minha recompensa

Desejo minha recompensa

Quero minha recompensa

E a quero agora

Unidade: uma reunião de feridas abertas

de escuros... escuros espíritos ímpios

O que é um sonho... o que é um sonho tão distante!

Porque deveria eu... porque devo estar só?

Quando amo... quando amo meus semelhantes?

Devo morrer... Devo morrer para ser livre?

Quando choro... quando choro em silêncio

Quando choro... quando choro em silêncio

Quando choro... quando choro em silêncio

Por favor permita-me morrer em silêncio...

Oh meu Deus! Quero morrer em silêncio!


Pra que inspiração se tenho a honra de ter ídolos tão conhecedores de meu interior, de minha alma que sofre de saudade e solidão?

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