sábado, 30 de abril de 2011

LUA


Pasmo ao ver-te à madrugada
Sonho ao encanto que tua luminescência me traz
Não sei se és reflexo da luz divina
Sepá o brilho dos anjos à espera da anunciação
Que há no céu mais belo? Não posso dizer
Teu sorriso não arreda de meu coração
Derramas a prata que cega ao verão e humilhas estrelas
Sinto o rubor do sol ao cair a tarde
Tal sua ira, sua inveja por destroná-lo do poder e ser tão amada
E ao amanhecer, que fazes?
Retribuis com tua púrpura candura
Para que o dia ressurja ao cântico dos pássaros
E o orvalho alveje a vida
E tua presença inspira meus versos hereges, profanos, de sede e amor
Sei bem de tuas faces, mas quem liga?
Vejo-as como o fluir da etérea sapiência de deuses pagãos
Como a onipotência da mãe natureza e seus arquétipos sagrados
A semente que germina solitária na escuridade
O botão que surge da inocência
A rosa sutil e melindrosa e seus espinhos que surtam
Ferem e mostram quem manda
E como Gran Finale, a magia, a luz e o esplendor
És para mim as lembranças de minha tão querida amada
És o espelho ardente da mais inebriante formosura
És cópia escarrada de minha doce Isabella

Um comentário:

  1. Lindo como tudo q escreves e so de algoparecer com a Bela é um enorem prazer.Elaine Ferretto

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