sábado, 9 de abril de 2011

LE DÉLIRE DE L`AMOUR


Tão atormentado era ele em seus casos de amor.
Sonhava com um uma felicidade inexistente.
Prometia amores falsos às suas amantes.
Revivia um passado de mágoas e de mortas alegrias, mas sempre a sonhar
Andava pelos campos, junto a relva.
Esperava por uma amante que não existia.
Mas amava,  vivia.
Até que inesperadamente encontrou o que tanto queria.
Andava inocentemente pelas ruas quando aquela donzela de beleza angelical apareceu.
De trajes negros, ela sorriu para ele,
O cupido os acertou
E se entregaram, assim, ao amor
Se encontraram sob a lua de alcova,
Estavam afoitos e entregues ao amor.
Ela rendeu-se a seus beijos e carícias
e também ao seu amor.
Ele nunca amara ninguém
e agora não conseguia se ver longe daquela donzela, tão bela era ela.
E assim viveram por alguns dias, até que chegou o dia de sua partida.
Pobre donzela, aos prantos se entregou, se desesperou e assim morreu de amor.
E ele, pobre coitado, se viu açoitado.
Já sem razão para viver, sem sua donzela, a quem teve delirios de amor.
Se envenenou.
A tarde estava como sua donzela gostava: nublada, cheia de brumas...
E assim ele se foi, morrendo em seus delírios de amor.


Por: Minerva Locked
Para: seu amante Campos-Henrique

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