sábado, 9 de abril de 2011
CONSTRUÇÃO
Concreto concerto, conserto o que é certo
Fissuras da fissão, apenas uma fração da facção
O átomo átono à tona, à toa, atina o tomo
Tábuas entre tábulas são fábulas fractais
E os cristais entre os crisântemos?
São vitrais do cristo, crista de toda uma casta
Fôrmas de formas diversas disformam e forjam a firma
Desmoldam a moda que como alva nódua não se nota
E tornam ao trono em tôrno, no entorno do terno e eterno
Pisos e frisos, paço e poço do sobe e desce
Pulso em pulo e o jovem polo em norte polo é recebido com pálio
Mesmo que pálido é polido, sim, é
Pois senão, o pupilo seria punido frente ao púlpito
Ao mostrar-se ao público
Vaga de vagalumes de luminiscença vaga, apaga, naufraga
Ao cairem as estrelas, na extrema estela ou na estola da estrela do estilo
E a festa em fausto, a fita em foto, o fado fato
Operários suam, operam a opereta, mas não opinam a ópera
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muito legal o poema as palavras têm um fonema semelhante para dá entonação e são sequenciadas como o ritmo de uma construção. Bom vc já sabe da minha opinião: vc esta cada vez melhor!
ResponderExcluirdesejo muita inspiração!
att.
irany (flor)
Sólido e leve...O contraste paradoxal sempre se aplica ao que escreve.
ResponderExcluirBeijo carinhoso.