quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

SYLVIA MEU AMOR


Deus obscuro, negro terror
Com tuas estúpidas estrelas
Pra sempre, eu jamais
Sinto-me ereto
Não deito, não sucumbo
Nem mesmo as mais belas e perfumadas me notam
Pois sim, são eternas
Enquanto, de vez em quando, discurso aos confeitos brilhantes
Jorras o fluido do amor, inútil lua nova
Muda e fria tal qual primos cristais de gelo
E quando me cego, caídes em genocídio
E ao vosso deleite volto a renascer
Enfeitiçado no leito entre arpejos e beijos
Esquizofrênica valsa
Godiva serpente, leoa de Deus
“Derrete-se na parede e eu sou a flexa”

Cacos de Sylvia Platt
Homenagem ao meu grande amigo Eric

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