domingo, 12 de dezembro de 2010

MISANTROPO



To aqui sozinho nesta merda de mundo
Cozinhei hoje para meus entes queridos
Bela refeição
Saudades do meu amor, aquele anjo
Amores são metamórficos
Transformam-se em demônios
Amores são miméticos
Escondem diversas faces em seus sorrisos e afagos
Sempre com a porra do interesse em algo mais
Sem troca, querem sempre dado
Eu, mnemônico
A cada amor, cada detalhe 
E quero que se danem os humanos
Almas putrefatas, imagens da soberba
Querem tudo pra si
Querem poder
Buscam a escalena ao criador
Tantos degraus, muitos
Mas levam suas vidas à busca
Alucinados pela conquista
Para derrubar aquilo que questionam existir
Falam de tolices
Vida após
Nova era
Luz
Mas só olham para o próprio umbigo
Essa raça fétida seguer ama a si
Dizem ter caráter
Hahaha!
Suas característica são mundanas
Aspectos escusos que só eles têm
Egoísmo pútrido e indecente acompanha sua evolução
E a merda é que eu faço parte desse vírus
Sou célula viva-morta desse câncer
Por isso recluso
Sinto vergonha
E muito, mas muito nojo
Vem aí o Natal
Sejamos bons neste dia
Para que sejamos perdoados e abençoados 
Assim poderemos foder quem nos cerca nos próximos dias
Nos próximos 364 vindouros
Que merda!
Vão todos tomar no cu!
Menos o meu amor, é claro
Essa fodo eu. 

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