domingo, 21 de novembro de 2010

NAHEMAH



Oh, Nahemah! Princesa do erotismo
Por que te amo tanto, succubus inglório?
Esta imensa beleza que me seduz
Que me faz cativo
À tua mercê
Faze deitar-me sobre teu corpo nu
De cândidos glúteos, semeio de pingos ferrugem
De seios fartos e avantes
De pisar geométrico, perfeito
De crista de lume e paixão
Faze possuir-te a pinel
Tu que em vil propósito
Cativas Hypnos, pobre imortal das ilusões
Para que ele me leve a devaneios noturnos
Vives enfim um engodo
Em sua melancólica forma de Aaba
Thanatos não pode me levar às profundezas
Caíste em tua própria mentira
Metamórfica, não podes com a figura da senhora das trevas
Lilith é soberana, por isso rainha
Nem mesmo o dolo divo Abraxas seria capaz de tal burla
O bem impera, o mal prospera
Sou filho de Astaroth, sou Narciso
E discípulo de Asmodeus
Por isso minha mente me leva ao prazer
As benesses da carne me convidam
E tu me comandas, escravizas
Pois és a mais bela
A pura flor do desejo
Oh, Nahemah!
Princesa da vida
Mãe de meu fogo
Te amo por toda a eternidade

Nenhum comentário:

Postar um comentário