E esse teu sino que mudo badala
Embala meu coração
Abala minha razão
Agora esposo com anel de ouro
Mudo, mas irriquieto ao roçar
Que teus encantos aflora
Teus desejos externa
Em murmúrios, gemidos
Jorra teu alucinógeno licor
Em minha boca endoidecida
Por minha língua delinquente
Por tuas garras, sôfregas no cetim
Meus olhos doudos por teu convite
Em "V" de volúpia ou vigarice, sei lá...
Quiçá vitória
Sei que em teu oásis me embrenho
Agreste no entorno
Caudaloso nos lábios carmesin
Onde saro minha sede de amor
Donde sorvo teus sabores
E me embriago de paixão
Ao tilintar teu clitóris dourado
Com a cara lambuzada
Nossas almas desmaiadas
Eu e tu largados, gozados
Tu e eu brindando a magia de um piercing
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