ETERNIDADE
Morte
Certeza da eternidade
Eterna no nada
No vazio
Na escuridão do pó
O rigor
A putrefata dissolvência
Meus cadavéricos licores
Em cinzas de gris calcário
E anil prussiano
Se fervo
No mármore de meu éden pagão
Até que derretam
Os grilhões de minha pífia existência
E me livrem
Dessa minha asquerosa humanidade
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