terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Impressionismo


Um amor Monet vislumbrei de longe,
e tanto e como, perdi-me perto
e tonto e certo, cedi-me ao seu jardim


em meio às suas tintas, às suas cores,
seus licores, seu meio-tom
perfundiu meus sonhos daqui secretos
dali, eternos, meus elefantes flutuantes
e como era dantes, fui jogado no não


Desejo par de suas orelhas,
a cada meia taça
na descida dos copos
no vermelho que enfeita os copos
e o sal que convida os corpos


Um amor Monet que impressa pensamentos
sufocos lentos ao anoitecer
fadado a contemplar na escuridão

Obra de Vitor Henrique - meu filho

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