quarta-feira, 21 de setembro de 2011

MORRAM DE INVEJA



É, eu consigo prender em feixes os raios do sol nascente
Subo a montanha, de vara em punho e toco as nuvens, já que as mãos não alcançam
A sonata barulhenta do regato anuncia a vida corrida da piracema
Estrelas são meus mimos, a lua - inspiração de meus versos que cantam o amor
Cada gota de saudade que escorre em meus olhos alimenta o mar de paixão onde me afogo
A poesia, mesmo que triste, alegra os corações das almas sensíveis
Todos os dias ouço o trinca-ferro piar, um canto divino que manda ao longe minha tristeza
E traz de volta a esperança. E a torna luz
A certeza de tê-la em meus braços não tarda
Meu amor, mesmo distante, mora em meu coração
E eu sigo cativo em seus olhos, agora sucintos à grandeza do universo sem fim
É assim minha vida (outrora vazia), repleta de magia, disposta a sorrisos
Isenta da angústia de viver a solidão
Meu propósito único é amar indefinidamente, sem descanso e incondicionalmente
Por todos os dias as coisas mais belas
E desposar, em núpcias eternas, o amor de minha amada Isabella

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