terça-feira, 29 de maio de 2012

NIILISTA GRAÇAS A MIM


Sou o senhor de mim, mesmo poeira sendo
Sem avatares, sem mitos, amoral estou
Em busca de meus degraus, meu vaticínio
Longe do divino imposto outrora
Avesso a esse paraíso de mentiras
Caindo nesse abissal abismo de verdades
Sem razão, sem motivo, sem querer saber
Até o lamaçal dessa hipócrita semelhança
O silogismo sine qua non de meus hemisférios
Eu sujeito, não predicado
Meu verbo doutrina meu ser
Ser, estar, permanecer
Num cíclico e perene existir

Um comentário:

  1. Grande Luísão, bem foda este mesmo, com a grande questão, afinal o que somos nós? Estamos aqui para viver e fazer cada momento valer a pena, existir e coexistir, pois estamos livres e nós determinamos nosso futuro, nós o projetamos, estamos condenados a viver, mesmo que não percebemos a grandiosidade que é a vida, estamos consequentemente vivendo, revivendo e assim será por um bom tempo.
    Grande poema, este nos disperta uma imensa vontade de viver, este nos mostra que seja qual for nossa vontade estamos vivendo.

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