Esse universo exagerado que não para de luir
De tantos bilhões de galáxias, de tão distantes nebulosas
Tão escuro, tão frio, de luz que vaga sem valia
Esse cintilo que aporta nas barreiras do sem fim
A luz de anos à anos luz
Tilintando por ondas e frações do infinito
Rompendo o éter tão etéreo de escuridão
E as estrelas tantas? São bilhões
São sóis de efêmeras razões
E nosso Apolo que tudo nos dá
A verdade, una música
Sinfonia que cura, profetiza meu destino
Mesmo sendo a poeira que sou
Escorrer aos vapores do inferno
Do cio meu, espalhado pelo planeta xinfrim
Donde estarei sem meus olhos
Formando moléculas, células, pedras
Diluido em minha mãe
Na infinitude dos ventos e mares pagãos
Livre e nem sei por que
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