Tanto amor de minha mãe à luz de meus dias
Da infância imberbe, inocência indelével
De querer aos irmãos todo o bem
Todos os sorrisos merecidos extirpados,
ante a tirania daquele dito pai,
feito ogro de incessantes pesadelos
Na shangri-la de meus livros, encantos
Do saber esfuziante, a alegria na busca
No encontro o prazer
À doutrina travestida de santa refeição
Os louros poucos, o ouro farto
E de tantos sonhos, aqueles da rebeldia francesa,
tantos enganos,
enfadonhos deslizes
A mídia, o clero, o poder
O destino de minha humanidade pífia reduziu-me a uma besta
Nenhum comentário:
Postar um comentário