sexta-feira, 18 de maio de 2012

ORION



Pra que naves estelares?
Tanta ciência em vão
Não vou viajar entre as estrelas
Sou um tolo
Tenho medo de avião
Mas nada me impede aos olhos cerrar
Vou viajar, voar, flutuar
Em pensamentos vou planar
As nebulosas provarei
Cada palmo de asteroide
Quem explica?
Ninguém!
Nem Freud
Navego fácil quando quero
Seja no impressionismo de Melina
Ou na sandice e solitude de Marcela
Rumo às Alterosas de Isabella
Em seus cachos, seu riacho
Seus picos, seus desejos
Seus beijos de arrancar o fôlego
Fecho os olhos e lá estou
Vejo Ulisses, brindo Agamenon
Minha mente meu transporte
Teleporte quiçá
Porque não, então
Pelas nuvens, sóis e ruas de Orion



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