Tu me extirpas de minha paz
Daquele colo terno, eterno em magnitude
Me trazes à solitude, me abandonas aos chacais
Essa luz que me deste é mera utopia
Não vejo essa luz
E o que me conduz é a cegueira do teu ensino
Que ensina minha sina e encena tua porca moral, digna de pena
Minha pena, minha sentença é a certeza de quem não pensa
A recompensa dada por minha subserviência à tua fútil onipotência
Tua onisciência sem sentido e o único sentido de minha parca existência
É ter sentido minha supremacia ante tua insignificância
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