segunda-feira, 26 de março de 2012

FORCEPS

Tu me extirpas de minha paz

Daquele colo terno, eterno em magnitude

Me trazes à solitude, me abandonas aos chacais

Essa luz que me deste é mera utopia

Não vejo essa luz

E o que me conduz é a cegueira do teu ensino

Que ensina minha sina e encena tua porca moral, digna de pena

Minha pena, minha sentença é a certeza de quem não pensa

A recompensa dada por minha subserviência à tua fútil onipotência

Tua onisciência sem sentido e o único sentido de minha parca existência

É ter sentido minha supremacia ante tua insignificância

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