sábado, 31 de março de 2012

SORTILÉGIO BRONZE





Minha amada não tem marcas de biquini

Nem nos seios nem na bunda

Ao Sol não fica vermelha, ardendo feito malagueta

A lua brilhando não reflete candura ao tocar sua tez

Seu bronze, que alucina, é dádiva ancestral

E a natureza, tão generosa, mais ainda foi com ela

Deu-lhe o brilho do mel

Mel que lambuza meus lábios ao beijar seu corpo nu

E, se por horas, deixá-lo exposto aos raios do Deus da Luz

Deusa também tornar-se-á

Deusa megera

Senhora das alucinações dos pobres mortais

Machos e fêmeas

Aqueles de cútis branca

Que se afogam na inveja

Por não possuírem o dom do encanto

O prazer de tamanha beleza

Nenhum comentário:

Postar um comentário