quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CADA VEZ QUE AS BEIJO
Porque pões tuas tetas em minha boca?
Sabes que enlouqueço, perco a razão.
Teus mamilos pontiagudos, tesos, me mantam de tesão.
Sinto-me senhor ao sugá-los.
Sinto-me escravo de tua maldade indecente.

E perco a respiração.
Não sei se por duvidar de tamanha sorte, abstrata ilusão.
Esses teus belos seios, cousa âmbar, sonho cor de mel, formato de melão.
Que mela meus delírios, de tão doces.
Sabor da pura dádiva.
Que nem os deuses do Olimpos souberam provenir de uma heroína.
E nem sequer puderam provar.
Porque pões essas tetas pra eu sugar?
Se, após teu tresloucado orgasmo, te vais e me deixas ereto.
Duro feito diamante selvagem.
Querendo rasgar-te as carnes.
Querendo de amor morrer.
Porque pões essas tuas saborosas tetas em minha boca incrédula?
Porque judias de mim assim?
Só quero admirá-las.
Não quero beijá-las.
Pois, a cada vez que as beijo, pergunto-me:
- Porque pões tuas tetas em minha boca?
 

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