segunda-feira, 13 de agosto de 2012
ESTRADA DO LEITE
Ontem estive observando a Via Láctea
Como é linda a trilha espiral dessa estrada de ilusões
De pura tormenta, expelindo esporos de luz
Cuspindo fogo
Soprando ventos solares tantos
Muitos em nossa direção
Por um tapete de alvura
Pra termos a sensação do que é belo
Pra termos a certeza que tudo vai ao longe
Ao inatingível infinito finito
E que todo esse planeta é nosso
Só e tão somente
E que devemos merecê-lo para tê-lo
Devemos aprendê-lo, antes de buscarmos novos mundos
Renovarmo-nos com cautela
Não reproduzirmo-nos feito bestas apocalípticas
Devemos notar o quão ínfimo somos
Esquecidos na imensa escuridão do universo
Minúsculos ante a grandeza do nosso Sol
E que deveríamos doar (como ele faz)
Cada instante de nossas vidas
Com amor e humildade
Sem nada em troca
Até esvairmo-nos
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