segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
OCASO
Sem teu amor sou cão sem dono
Sou fruto do ocaso
Acaso de uma existência chinfrim
Sou noite em cama neutra
Frio e intenso de escuridão
Diferença ao mundo não faço
Nem sequer sou notado
Coitado?
Não mereço compaixão
Sou fruto do ocaso
Longe de teus beijos
Do teu calor ensandecente
De tu'aura incandescida
Sou iceberg
Vagando a esmo
Pétrido num mar de lamentos
Batendo lá e cá
Rompendo encostas e sem rumo
Sou como o ar rarefeito do Everest
Não há vida que suporte
Estou morrendo de tanta tristeza
E a luz já minguante, tão distante
Quando enfim se esvair
Será meu descanso
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Adorei o contexto!! É uma pena que não tenha tido tempo para escrever mais poesia, entretanto dei lugar à crônica e estou divulgando para críticas e sugestões.
ResponderExcluirAbraços!
http://confessionsofanx-teen.blogspot.com/
Luh...fez pra mim ou pensando em mim???.....Brincadeiraaaaaaa.....Perfeito demais, me vi em cada palavra, em cada intenção..
ResponderExcluirVocê sempre, embora nunca te subestime, me surpreendendo com sua profundidade, intensidade com o "q" sombrio...
Amei..
Beijo.
Oi, Vih. Fico lisonjeado com seu "puxassaquismo" exacerbado.
ExcluirRespondendo sua pilhéria: Escrevo sempre pensando em pessoas especiais, que importam (pra bem ou pra mal, inclusive e principalmente eu)em minha vida. Até quando escrevo especialmente pra Isabella, escrevo pra deleite de meus amigos (que não são muitos)e ódio e inveja dos meus inimigos (que não são poucos)...
Não é "puxassaquismo", é admiração...
Excluir