Ah! O som dessas guitarras que gritam, aos berros, seus riffs
Ensurdecem a mim dos preconceitos
Ensurdecem, por preconceito, os preconceituosos e despidos de virtuose
O baixo embasa a cadência
e aponta em riste a decadência das elites ópticas
que, sem ótica, alienam a ralé, vítima da baixa maré
A bateria dita o passo, regra o compasso tresloucado, alucinado da vida maldita
E em odes de protesto e ódio ao poder do ópio, vozes de anjos
Aqueles da púrpura profunda, do reverendo traidor ou da dama de ferro
Anjos draconianos, líricos, guturais
Pintando nossas almas de negro e branco
De cores de guerra
Dos tons anti-bomba
Essa canção, de cabelos compridos, de mentes brilhantes,
de poesias diversas é minha vida de liberdade
O heavy metal, mercúrio em minhas veias, habita meu coração
repousa meu ser, amplifica minha razão
e enche minha vida de alegria e paixão