quarta-feira, 11 de abril de 2012
TRISTEZA INSANA
Que triste esse mundo será quando partires
A rosa, insípida e inodora,
saudosa do teu perfume inspirador, murcha
O pixarro, outrora falastrão,
mudo afora dos tempos, sem teu violino
Em tom gris, o arco-íris se perderá
e seus prismas, nem mesmo aos olhos de Rá
Dos frutos melados e do mel, escravo de tua doçura,
internos em louca clausura
O Sol em trevas sucumbirá
quando não houver teu sorriso a tocar,
seus raios far-se-ão inútil radiação
Só eu não sofrerei
Há muito partido,
seco, sem sentido,
ao pó à tua espera estarei
Assinar:
Postar comentários (Atom)
É bem isso mesmo... uma tristeza insana que dilacera a alma.
ResponderExcluirlindo seu poema, como sempre, com a sensibilidade dos deuses.