Agora que nada sobrou, não vejo ninguém, alguém que restou
A peste negra invadiu os corações hipócritas e eles se foram
Queimam suas pobres almas em metal derretido no limbo escárnio
Mefítico, purulento, fétido
Até mesmo posers, escondidos nas ilusões da megalomania
E fariseus hereges, energúmenos falastrões perdedores
O silêncio que predomina não anuncia a pazO apocalipse é notório neste mundo onde nunca se amou
Percorro ruas e becos a espera de um milagre
Encontrar por fortes almas sobreviventes
Nos campos, cidades, aldeias não vejo
Mas sei que vingaram, sei que estão por aí
E quando o sol se pôr verei minha gente
O estampido de bumbos ao vibrar de pedais
O sonoro ganido de um riff esganiçado
Os gritos potentes de um mago da voz
Poder e morte!
Pesado, negro e gótico
Todas as sinceras almas brindarão aos acordes de metalSei que não sou o último
Muitos de minha gente virão
Guerreiros seremos na reconstrução da unidade
E alçaremos o troféu tão cobiçado aos céus
Unidos num concerto a mil vozes
E já ao alvorecer quando cantarmos a última canção
Eu saberei que venci
Vencemos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário