Meu peito reclama uma saudade vazia
Por que nas horas todas compõe-se
Em meus lábios sangrados
O discurso da tua ausência...
Se demoras, permaneço,
Se vens, então fujo.
Mas ai de mim,
Errante neste cosmo.
Ai de mim,
Panteísta das dores
Que são os meus deuses.
Poema de uma amiga que prefere manter-se anônima. Não entendo o porquê, visto que, com tanto lixo enfiado goela abaixo pela mídia, uma obra tão esguia e sensível tem mais é que ser gritada aos ventos, não só os ventos de correntes que movimentam o ar por nosso planeta, mas também por ventos solares que atravessam nossa tão imensa Via-Láctea, quiça todo o universo em expansão.
Parabéns, meu anjo!!!
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