terça-feira, 28 de junho de 2011

EPÍLOGO


Prófugo neste meu canto lamentoso, meu treno pleno

Não consigo epilogar minh'agonia nem sangrar minh'alma mal parida

Essa delusória existência herege asperge em meu âmago a dor

A flor que brota neste tábido lodo não passa de engodo

A esperança não é última que morre

No corre-corre apenas foge de mim

Torna minha carne pistácia, verde de fome

Dome da morte, sem rumo, sem norte

Cabeça raspada, levita, preste

Da samarra urdida em blasfêmia, tal Quasímodo enfurecido

De tal fealdade, banido; de amor, desvairado

Condenado aos plúmbicos crisóis

Não vejo lua, não há mais sóis que alumiem meu viver

Ou mesmo, aqueçam meu penar

Ah! Como dói meu ser! Como triste é meu jazer!

Já não posso respirar, esvai-me o ar dos pulmões

Tolhido no sulfúrico eclipse de minha essência

Eclíptico, no medo de encontrar a dama de gris sobretudo

E assim terminar meu suplício

E encerrar de vez meu  carmático solitudo 

VOTO AOS DEUSES


Meu peito reclama uma saudade vazia
 
Por que nas horas todas compõe-se
 
Em meus lábios sangrados
 
O discurso da tua ausência...

Se demoras, permaneço,
 
Se vens, então fujo.
 

Mas ai de mim,
 
Errante neste cosmo.
 
Ai de mim,
 
Panteísta das dores
 
Que são os meus deuses.
 
 
Poema de uma amiga que prefere manter-se anônima. Não entendo o porquê, visto que, com tanto lixo enfiado goela abaixo pela mídia, uma obra tão esguia e sensível tem mais é que ser gritada aos ventos, não só os ventos de correntes que movimentam o ar por nosso  planeta, mas também por ventos solares que atravessam nossa tão imensa Via-Láctea, quiça todo o universo em expansão.
 
Parabéns, meu anjo!!!

sábado, 25 de junho de 2011

LOVE LOST



AMOR PERDIDO

Levo comigo todo o amor que tu me deste

Me deste serenidade...

Uma razão para viver

Nossa vida é uma jornada

Que temos abraçado desde o princípio

Temos criado todas essas lembranças juntos

Posso recordar a primeira vez que nos encontramos

Os sentimentos que me ofertaste nunca mais olvidarei

E soube desde esse momento

Quando nosso amor apenas começava

Que durariamos  por todo o sempre,

Até o final dos tempos

E, apesar de ter havido tempos ruins,

Nos mantivemos juntos

Nos apoiamos um ao outro

E fizemos o que tínhamos que fazer para atravessá-los

Tu vives em meu coração quando estás longe

Te vejo em meus sonhos, donde te escuto dizer:

- Estou contigo pra sempre em amor verdadeiro

- À luz do dia e das estrelas

E, apesar de ter havido tempos ruins,

Nos mantivemos juntos

Nos apoiamos um ao outro

E fizemos o que tínhamos que fazer para atravessá-los

Tu vives em meu coração quando estás longe

Te vejo em meus sonhos, donde te escuto dizer:

- Olhes para o céu!

- Eu estarei ali...

- Ainda, guiando teu coração

 -Ainda, cantando nossa canção

Poema de Rob Halford - Tradução da letra da música " Love Lost" de Judas Priest

VOLTEI!!!

Voltei pra ti!

Voltei, meu amor
Os fluidos que escorrem de ti alimentam meu ser
Puros, divinos, saciam minha sede
Voltei para renascer
Quero percorrer cada centímetro de teu corpo
Percorrer esta sua mata cheirosa, gostosa
Onde nunca estive quero estar
E em teu seio me amparar
Em teu colo me aninhar
Explorar teus interiores
Secretos, singelos,
Recuperar a minha liberdade, o tempo perdido.
De outras, trago comigo, amizade fraterna
Gratidão eterna
Talvez saudades, belas recordações
Mas juro que jamais te deixarei
Chega de sofrimentos e decepções
E não me importa se outros te macularam
Roubaram tuas riquezas, levaram tua pureza,
Quero mesmo assim desvirginar-te
Para mim serás sempre pura
Sagrada, divina
E sagrado também é este amado povo
Meu sangue
Passado, presente e futuro
Meu povo
Voltei pra ti, minha terra querida.
Voltei!


Gostou? Que bom, deixe um comentário, não custa nada. Não gostou? Desça o cacete então, porra!

domingo, 19 de junho de 2011

SHE DIES

 

Ela Morre

O frio vento sopro em minha vida, minha adorada
Um coração sangrando que compartilhamos agora nas asas de Azrael
 
eU Caio como a chuva de outono
És meu tudo, meu todo
Este  sentido beijo de morte em lúgubre silêncio
O alvorecer rasga como uma ferida e o terrível sol
 
Duas almas entrelaçadas, juntas mas tão solitárias
Tanto tu como eu estamos destroçados e congelados em pedras


Suplicaste por ar, de dentro desta fria tumba
Com a dor afiada como uma navalha
 
Agora estou descansando como um menino em teu ventre
Trazendo de volta um pedaço de minha vida


Por um  tempo havia desaparecido, mas nada mudou
Uma neblina caia incessante tal uma vida murcha
Reclinei para trás minha cabeça, logo bebi do opalino
A deusa  esmeralda veio a mim, ela ansiava por minh'alma
E só por um momento me havia esquecido.


Sim, logo eu havia esquecido, mas nada havia mudado
De  repente uma fria brisa soprou por nossa morada
Me sentí como se quisesse abandonar este mundo com ela
 
Vamos, beba comigo o divino néctar do Olimpo!
Senta-te ao meu lado e ajude-me a desafiar nossas adversidades e perdas
Essas adversidades e perdas. Isto tudo acaba contigo
Eu te beijo em teu último suspiro
Dormindo tranquila agora
Arrastada pelas pálpebras pesadas
Para sempre em meus sonhos
E estarás a salvo
E estarás a salvo em meus mais queridos sonhos
Meu amor
Para sempre em meus adoráveis sonhos.
 
Tradução de "She Dies" de Draconian, pra variar
 
Puta que pariu!!! Que merda essa solidão

MORPHINE CLOUD

 Nuvem de Morfina

Uma única noite, um único dia
antes que isso tudo acabe...
com o paraíso que eu não conheço,
pela alegria que eu nunca tive
Eu estou em todo
Sozinho em meu trono solitário
Por que tu me abandonaste?
Os dias imergiram no nublado
E os gritos da vida, um sonho que morre na escuridão
Estende-se uma taça vazia
Um cálice para colher as lágrimas que eu mesmo guardei
Eu perscruto o mistério, esta identidade de abandono...
Congelada para além dos ecos de sorrrisos
Esta nuvem de morfina paira sobre mim
como uma cortina branca de neve
Esta bela bruma me invade
Então, me desvanesço de ti, a cura por minha loucura...
E cá estou, disposto a perdoar-me
Tão perdido neste antídoto
Teu espírito me atormenta, consumido pela indiferença
E clamo em teu silêncio, onde as sombras me ocultam...
Estou amaldiçoado por buscar-te
Ó demência, meu ingrato coração
Paralisado, te  afundas comigo
Intoxicada, esta dura realidade
Sob as faces da apatia
O sonho morreu antes de nascer
A inocência está perdida...e assim sou eu
Mas mesmo assim pretendo ser forte
Mesmo assim me pergunto donde pertenço
Sussurras gentilmente em meu sono
pra deixar este mundo para trás
Eu perscruto o mistério, esta identidade abandonada...
Congelada para além dos ecos de sorrrisos 
Tradução de "Morphine Cloud", música de Draconian

Parece incrível, mas essa música traduz meus sentimentos de uma forma tão absurdamente clara que os últimos dois versos contam o motivo por eu estar deixando o Eco de Sorrisos.

Não suporto mais chorar.
Não suporto viver à distância de meu amor.
Não tenho mais vontade nem motivos pra viver.
Apenas me mantenho vivo pela esperança de um dia tê-la junto a mim, pois, sei que o amor que ela sente por mim é recíproco, quiça maior.

sábado, 18 de junho de 2011

THE CRY OF SILENCE




  O PRANTO DO SILÊNCIO


Pleno em tristeza

Miserável por dentro, tocado pela soberba


Devorado pela saudade, sigo envolto no tempo

Estou fluindo na dor

Me detenho em suspeitas

E pertencendo ao pó

No pó de meus restos abandonados

Fui assassinado com a adaga da vida

Tão esquisita soberba em meu sofrimento...

Só, completamente só com os arroios emocionais de minh’alma

Tão reais, tão puros, porém... deixado de lado

Enredado em temor... sem esperança.

Extorquido pela luz do mundo...

Desprezado, deixado para trás e deprimido...

Estou verdadeiramente só

Mas de alguma maneira... de alguma forma

Sinto como se minha solidão fosse uma vitória

sobre o auto-engano da alegria e da felicidade.

Meu coração bate mais rápido,

a angústia se faz mais clara

e minha visão misantrópica torna-se mais forte.

Vivendo nas sombras

Tão orgulhoso de ser único

mas desesperado

Tão desesperado por uma mão amiga.

_Queres realmente viver esta vida?

Tenho mil razões para morrer,

e muitos milhões de lágrimas para chorar

Em silêncio.

A praga humana tem sugado minha vida

e maldigo o dia em que nasci...

A este mundo

Mesmo assim, não há ninguém que eu queira ser

E ninguém mais desejo ser

Porque não fui feito pra ser ninguém mais

Não!!!

Preciso

Quero

Me entrego à minha recompensa

Preciso

Quero

Necessito minha recompensa

Desejo minha recompensa

Quero minha recompensa

E a quero agora

Unidade: uma reunião de feridas abertas

de escuros... escuros espíritos ímpios

O que é um sonho... o que é um sonho tão distante!

Porque deveria eu... porque devo estar só?

Quando amo... quando amo meus semelhantes?

Devo morrer... Devo morrer para ser livre?

Quando choro... quando choro em silêncio

Quando choro... quando choro em silêncio

Quando choro... quando choro em silêncio

Por favor permita-me morrer em silêncio...

Oh meu Deus! Quero morrer em silêncio!


Pra que inspiração se tenho a honra de ter ídolos tão conhecedores de meu interior, de minha alma que sofre de saudade e solidão?

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Uma amiga, MarianaLuz (da minha vida) escreveu um poema pra mim, "Ao poeta quase finito". Foi ela também quem criou meu blog, foi ela quem me incentivou voltar a escrever depois de mais de 20 anos (eu havia parado de escrever antes do nascimento dela), foi ela quem me devolveu a alegria de viver.

Muitas pessoas me perguntam o porquê de eu não publicar um livro com as minhas sandices e eu sempre respondo: - Pra que? Escrevo para os meus amigos e meus amigos acessam meu blog. Não quero livro empoeirando em estantes e baús de tranqueiras, tampouco em prateleiras de livrarias de consignação. A internet é de livre acesso aos meus amigos, meu blog é de livre acesso aos meus amigos, minha vida é de livre acesso aos meus amigos.

É uma pena. Minha falta de inspiração fará com que meus amigos se decepcionem comigo, mas fazer o que?

Desculpem-me, meus amigos! Pela falta de respeito a quem sempre me apoiou. Desculpem-me, principalmente, MarianaLuz (da minha vida), Allani, Viviane e Eric; Ro, Marcela e Mary; Eliane, Lê e Jo; Kriss, sua maninha e sua mamis; Melina e Iri e, perdoe-me Isabella, meu amor.

sábado, 11 de junho de 2011

GABRIELE


Você sabe o que é amar alguém?
Por acaso sabe o que é o amor?
Vou te contar o que penso
A perda que tive e não supero nunca
Arrancou um pedaço do meu coração
Só eu sei o tanto que sofro ainda
Por muitas vezes desejei morrer
Por tempos nem vontade tive de viver
Até que ela surgiu em minha vida
Fez renascer em mim a chama do amor
E desde então percebi o quanto feliz pode ser um homem
Toda sua graça e beleza a torna minha razão
Sua sapiência me encanta e faz-me adorá-la
A ternura de seus escassos sorrisos me embriaga
Ela é de tal grandeza que infla o universo
E mesmo um sentido perverso não pôde extirpar meu amor
Mesmo com a dor da distância minha alegria resiste
Meu orgulho persiste em encher-me o peito e levantar-me a cabeça
Este amor que eu sinto nenhuma de minhas amantes o terá
Porque ele é o mais puro dos sentimentos
Somente eu posso sentir tal amor por ela
É único e mágico
É plástico e flácido
Amolece meu coração
Por isso eu choro
Por ela choro
Lágrimas pétreas
Por não tê-la mais em meu colo
Por não poder afastar seus fantasmas
E não mais constar em seus sonhos
Esta solidão que parece me engolir é falsa
Pois sei que jamais estarei só
Não em minhas lembranças
Não em meu coração
Ela estará sempre comigo
Linda e exuberante
Firme e constante
Jamais alguém a terá como eu
E isso ninguém pode mudar

364


          Amanhã, 12/06, é Dia dos Namorados. E daí? Mais uma datazinha pataqueira, de intenções chulas e imorais. Tem-se o propósito descarado de explorar a hipocrisia enrustida nos casais para faturar com vendas de produtos, na maioria das vezes, desnecessários, de gosto dúbio e desejo falseado.
          Amanhã, Dia dos Namorados, minha namorada não vai ganhar nada, nenhum presente que memorize a data. Não posso nem dizer que ela vá ganhar meu carinho, pois, este já é de propriedade dela, não é lógico se doar uma coisa que a pessoa já possua na sua totalidade.
          Amanhã, Dia dos Namorados, vou sentir muita falta de minha amada; vou morrer de saudades; vou ficar deprimido; vou chorar e me descabelar. Não porque não poderei dar-lhe um "presente" , mas sim, porque vou estar distante dela, a centenas de quilômetros.
          Amanhã, Dia dos Namorados, não vou poder afagar-lhe a face bela e morena; não vou poder tocar seu corpo jovem e esbelto; não vou poder contemplar seu cintilante sorriso; não vou poder ouvir sua voz murmurar palavras de amor bem baixinho em meus ouvidos; não vou poder me emaranhar em seus tão excitantes cabelos encaracolados. Não vou poder passear com ela pelas montanhas da linda Mariana-MG; não vou poder dar-lhe a mão para caminharmos pelas tantas ruas de pedra de Ouro Preto; não vou beijá-la nem abraçá-la; não vamos fazer amor.
          Amanhã, Dia dos Namorados vou dar à minha namorada o mesmo que  dou em todos os demais 364 dias do ano: Meu amor, meu carinho, minha atenção, minha cumplicidade, minha paixão, minha dedicação, minha entrega, minha amizade. Vou dar a ela tudo o que tenho de bom em meu coração, todas as minhas saudáveis emoções, como sempre o fiz desde que nos conhecemos.
          Amanhã, Dia dos Namorados, vou declarar meu amor imensurável, mesmo que ao longe, o mesmo que declaro por todos os dias de minha vida e ela sabe disso, ela sente isso. Vou clamar ao mundo minhas juras de amor eterno como sempre faço.
          Amanhã, Dia dos Namorados, será apenas mais um dia pra mim, comum como todos os outros dias, diferente apenas em um ponto.
          Amanhã, dia 12 de junho de 2011, vou estar amando minha namorada mais do que amo hoje e, quando terminar o dia e simultaneamente um novo dia começar, o dia 13 de junho de 2011, o meu amor por Isabella será maior que o amor da véspera, disso eu tenho certeza.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

SAGRADO PODER


Sob tua blusa a chuva um anjo esculpiu
Esparsa e fria é silhueta em minhas lembranças
Agora outono e vens me aquecer
Com o mel de teus beijos ardentes em noites de sol
O sabor de tu’aurora estremece
Teu véu boreal veste feitiço em minh’alma pagã
O vento senhor arrasta sementes e agita o mar
A lua modesta revolta marés, candeia vulcões
Flama meu sangue ao teus lábios tocar
Fogo guardado a gritar na luz do desejo
Apogeu da sedução em teus olhos
Recordo a via das flores nas manhãs de setembro
Trouxe de volta esperança, colibris e paixão
Tanta cor e delícia, quanta alegria de viver
Coisas simples aí, da natureza divina
 A transbordar-nos a mente criança
De um cáustico deus a brisa protege tua pele
Em alcova rios escorrem o sinal
Mensageiros do cio, arautos do sal
Pra lá e pra cá, num leva e traz de furor e magia
E as correntes completam a aliança da vida
Desposam o nascer por ar, por terra, por mar
E a força maior é este amor que nos une
De tanta volúpia empurra pra longe o universo difuso, obtuso, confuso
Inunda os olhos e rasga os sorrisos
Queima a tez de nossos corpos amantes
No inverno a arder sob manto sagrado
Forjados em uno
Eternos em todo 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

COMENTA AEE!!!





Sinceramente vocês acham que isso é legal? Ficar tempos e tempos trabalhando em um projeto, em uma arte, no que for e não receber o devido mérito? Acham mesmo que o homem foi feito pra ser desvalorizado?

O que acham que isso iria gerar pra moral da pessoa? Pra sua personalidade? Sua auto-estima?

Quem nunca sentiu uma tristeza por que alguém simplesmente virou a cara para você e não lhe dirigiu uma única palavra em gratidão, honra, orgulho, ou até mesmo satisfação?


Escritores, artistas, músicos, tradutores, editores, desenhistas e nós que postamos em blogs. Todos trabalham duro para seguir com seus trabalhos, nós não temos salários, não temos estimulos para fazer-mos essas coisas. Qual nossa motivação? Vocês! Todos vocês!


Por favor, nós pedimos, dei-nos um pouco de valor, um pouco de satisfação, mesmo um misero sentimento de trabalho bem feito. Queremos sua compaixão e sua solidariedade em crescermos como artistas que somos, como pessoas, pois o que são as obras de alguém senão uma versão limpida de sua personalidade? Nós estamos sempre em busca da satisfação dos outros e, com isso, as nossas. Por merlin, não estamos pedindo que nos idolatrem, que nos tornem seus deuses e que sejam nossos fãs; só queremos que deixem um pequeno comentário sobre nossos trabalhos. Queremos saber o que vocês acharam de nossas histórias, músicas, vídeos, artes - se possível até críticas.


Qual o problema em deixar um mero comentário? O dedo de vocês não vai cair, não vão ficar sem mãos ou paraplégicos. Nada disso. Nós iremos sentir mais é afeição por vocês, porque vocês tiraram 3 minutinhos do tempo de vocês pra falar conosco, pra nos elogiar, pra corrigir nossos erros. Vocês LIGARAM pra gente, praticamente é como se vocês gritassem: - EI, ESTOU AQUI, EU VI ISSO! EU EXISTO!

Já imaginaram? A internet, sendo uma vasta rede de acessibilidade ao mundo todo (without China u.u) e ninguém saber que você existe? Não ter uma IDENTIDADE?

Então! Faça verem que você existe, comente! Deixe sua marca. Você estará ajudando a muitos melhorarem seus trabalhos e estimulando-os a continuar com eles, além de estar mostrando ao mundo virtual que você passou por ali, que você ESTÁ ai!

Comentar não mata, não faz ficar doente. Comentar faz pessoas felizes e mais ambiciosas em atingir metas.

Comente. Onegai <3

Copiado caradepaumente do World is Mine, é.
Mas vale para todos os blogueiros.
Você já está aqui, é tão difícil deixar um comentário?

Que droga gente!

ENGANA-SE QUEM QUER...

As boas almas têm como recompensa o Reino dos Céus. Lá, vivem fazendo não sei o que, mas deve ser algo maçante e melancólico, pois, anjos e arcanjos são representados por figuras bisonhas e andrógenas, com cara de preguiçosos e inúteis, vivendo uma vidinha medíocre ao lado do Pai Todo Poderoso que, com tal virtude, não precisa da ajuda de ninguém para administrar seu reino fantasioso e de pouca utilidade.
Já as almas ruins ganharão, com certeza, o castigo das profundezas do inferno, por não cumprirem os chiliques autoritários do Deus mandão. Serão guiados pelo anjo rebelde, o Belzebu e seus asseclas.  Queimarão por todo o sempre no fogo eterno. Torturarão os mais novos demônios e serão torturados pelos mais velhos. Terão seus “rabos” estuprados por falos em brasa e violentarão até as próprias mães e filhas. Cometerão todos os tipos de atrocidades: homicídios, espancamentos, humilhações e outras barbáries e também sofrerão outras tantas. Isso vai depender da sua posição dentro da escala hierárquica do inferno. Quem pode mais, fode o próximo, essa é a regra. Concluindo: Tem coisa pra caralho pra se fazer no inferno. Monotonia é utopia lá pelo Reino do Rabudo Satânico.
- Ops! Então isto é que é o inferno? É por tudo isto que eu vou ter que passar quando conquistar meu visto de permanência na Darkland? Mas isto o homem já executa com maestria aqui onde um dia foi o paraíso, antes de sua chegada (cagada). – questiona você
É por isto que você vai passar? Não! É por isto que você já está passando. Você já foi condenado ao mundo nefasto da escuridão. Todas as coisas que imagina existir no inferno, você já as vive e as executa aqui. Uma legião de demônios habita neste nosso mundo e esta legião é que comete, aqui mesmo, as perversidades que você imagina existir no inferno. Por ser um anjo rebelde você foi agraciado pela bondade ee amor do Magnânimo Ditador a viver como animal racional no limbo chamado Humanidade. O que poderia ser pior? Você pode imaginar? É óbvio que não.
Mas como toda ação tem uma reação na mesma medida e intensidade, o Pai Celestial também está pagando o preço justo por seu “amor”. Está com câncer na próstata de tanto foder com a vida alheia. Castigou o coitado do Adão, só porque ele deu uma trepada e virou o “zóinho” e, como consequência, criou-se a raça humana.
Não seria mais fácil tê-lo esterilizado ou mesmo castrado? Incompetência de sua gerência
Eita Deus burrinho. Tanto poder e soberba que se esqueceu de usar a inteligência.

CARAPUÇA TEM TAMANHO ÚNICO ou VIRTUAL É O CARALHO...


...que leva você a um mundo de sonhos, que faz você subir pelas paredes, que camufla os seus problemas e faz você sorrir.
Fui rotulado de VIRTUAL só porque to defecando e caminhando pra deuses, profetas e emanuéis.
Fui rotulado de VIRTUAL porque amo a música e os animais.
Fui rotulado de VIRTUAL porque frequento um site de relacionamentos na internet, onde apenas posto minhas opiniões sobre bandas de rock e divulgo minhas crônicas, críticas e poemas.
Pois eu vou dizer quem é VIRTUAL.
Segundo o dicionário:
1. Que existe potencialmente e não em ação.
2. Susceptível de se realizar ou de se exercer. = possível, potencial
3. Equivalente a outro. = analógico
4. Que é feito ou simulado através de meios eletrônicos.
5. Fís. Que se forma num espelho ou lente, não pelos raios refletidos, mas pelo prolongamento destes (ex.: imagem virtual).

Segundo minha concepção:
VIRTUAL é a pessoa que pinta o cabelo para esconder a velhice inevitável;
VIRTUAL é quem faz (ou pretende fazer) modificações no corpo para levantar o que a gravidade insiste em derrubar;
VIRTUAL é quem renega a própria família;
VIRTUAL é quem desconhece a própria origem;
VIRTUAL é aquele(a) que vive pendurado em dogmas e falsos profetas (será que existe algum real?), vendedores de lições de vida e incensos;
VIRTUAL é todo aquele que se diz profeta;
VIRTUAL é quem vive de ditar regras autoritárias e se esconde atrás de doenças do momento, como por exemplo, síndrome do pânico;
VIRTUAL é quem se faz de santo, mas tem o rabo preso e o passado podre;
VIRTUAL é quem se faz de vítima na presença de terceiros, mas não perde a oportunidade para destilar seu veneno e mostrar sua arrogância e agressividade;
VIRTUAL é quem vive em atitude suspeita e gagueja pra justificar;
VIRTUAL é quem vive camuflada entre prostitutas, drogados e pervertidos, mas utiliza de suas próprias máscaras para atirar pedras;
VIRTUAL é quem tem mania de limpeza (TOC) e não consegue limpar a própria sujeira interna;
VIRTUAL é quem vive na hipocrisia.
VIRTUAL É QUEM VIVE DE CHAFURDAR NO MEU ORKUT E NÃO TEM CORAGEM DE MOSTRAR A CARA.
   

POETA


Os canários que oram, os rios que choram
Os mares que gritam pros ventos que levam
As mazelas da paixão ante as glórias do amor
A injustiça que não cala o anarquista
A fome que dói o sofrer da partida
A alegria do encontro e da volta
A loucura que acerta o saber que só erra
A ciência da mente
A onipotência do homem-deus
A impotência do deus-homem
A lua bandida de amores
O sol grão fiel da criação e da evolução
A leveza, a pureza, a vida
E muito mais ainda
O homem que berra concentra nações
É doido varrido
É bobo esquecido
O outro que escreve joga suas verdades ao silêncio
E quem lê presta mais atenção
Aguça os sentidos
Escuta com a alma
Enxerga com a mente
Degusta com o coração
Sente o cheiro da criação
Transforma razão em emoção
Liberta a luz que acende a esperança
Deixa o crescido e torna criança
Poeta, ferramenta da paz

domingo, 5 de junho de 2011

SANITARIUM


Jogado aos teus pés, volto pra ti, Isabella
Volto Isabella ao teu colo
À tua boca volto, a beijar-te como louco
A amar-te como louco.
Louco! Louco! Louco!
De amor por ti, louco, Isabella
De amor por ti, volto, Isabella
Volto pra te buscar, viver esse amor tão louco
Louco, doido, demente, varrido
Meu coração flamejante de paixão
Minh'alma doente da razão
Cego por tua imensa luz
Surdo pra teus perigos, tantos, todos
Mudo de tão bobo
E tão bobo de tanto, tanto te amar
Não quero ar pra respirar, quero teu cheiro
Nem mesmo a fome sanar, quero teus lábios, tuas carnes
Água não me basta, quero fartar-me em teus seios, sorver teus sabores
Matar minha sede de amor
Amor por ti, Isabella
Amor desmedido por ti
Tão grande que louco
Tão grande que eterno
Por isso volto
E me jogo aos teus pés, Isabella
Quando este sanatório eu deixar
Prometo que volto
Volto pra ti, Isabella
Correndo desesperadamente alucinado
Louco de amor
E da saudade curado

sexta-feira, 3 de junho de 2011

MORTE, APROXIMA-TE

De dia eu durmo, de noite eu choro


Oh, morte aproxima-te
Sejas a única pra mim, seja a única, a única que permanece
Meus rios estão congelados e mal escolhidos...
E as sombras ao meu redor enfermam meu coração


Oh, morte aproxima-te
E permaneça do meu lado
Escuta meu silencioso
Escuta meu silencioso pranto
Na tristeza estou escondido, na cruz estou pregado
E a dor ao meu redor congela meu mundo
Meu frio mundo


Nesta vida tenho falhado, por anos tenho chorado
Congelado no tempo deixado pra trás
O arrebato da dor é encontrar a todos
O rapto da dor é tudo!


Por de trás da sombra da vida, as esperanças perdidas estão chorando
Busco a noite e espero encontrar o amor...
Então eu sufoco no silêncio de curtas vidas eternamente
As lágrimas que enchem de vazio meu coração se extraviam


Abrace-me agora, deciliosa tranquilidade
Dá-me um mundo de maravilhosa paz!
Acalma o grito desesperado em meu coração


Oh, morte aproxima-te
Salva-me deste vazio frio mundo
Oh ,vida, tens me matado
Então me poupe deste caldeirão de miséria


Na vida eu choro, pra longe eu vôo
Escolhido para cair dentro destas paredes
O arrebato da dor é encontrar a todos
O rapto da dor é tudo!


Oh, derramo uma lágrima pela perda da inocência
Pelos espíritos abandonados que sofrem... em nós
Chora pelo coração que se rende à dor,
Pela solidão dos esquecidos atrás


Eis a dor e a tristeza do mundo,
Sonho de um lugar longe deste pesadelo
Dá-nos amor e unidade sob o coração da noite
Oh, morte, aproxima-te e nos dê vida.


Tradução de "Death, come near me" de Draconian

Que bosta de depressão maldita. É assim que me sinto hoje e essa desgraçada que não aparece pra liquidar meu fado