domingo, 2 de janeiro de 2011

ACASO



Eu parti, amor
Parti sem dizer adeus
Não que eu quisesse, foi obra do acaso
E o acaso me mantém em tuas lembranças
Fatos corriqueiros me trazem vivo em ti
Efeitos borboleta
Movimentos fractais, caóticos
A vida não se resume a corpo, memória ou saudade
A vida é complexa e é pra ser vivida

Não ao acaso

Com luz, com garra, com paixão

Espelhos de ti
Nada existe depois dela
A luz no fim do túnel são apenas disparos da mente
 Neurotransmissores excitados pelo adeus
De mim restou a energia de meu ser
E esta se espalhou pelo universo
Para que o mantenha vivo, em movimento expansivo
Eu sou parte disso
E parte de minha energia está em ti
Outra parte perto de ti
Não temos como negar que somos um só
Se fosse comigo eu também estaria em situação semelhante
Ou pior, quem sabe?
E sei que tua energia estaria comigo
Eterna
Para todo o sempre
Porque sei quão grande é o teu amor
Oras! Não vês que nosso amor não é acaso?
Portanto, se tu me amas, ama a ti e vive
Não morras!
Porque faço parte de ti
E morrerei junto
Mais uma vez morrerei
E mesmo assim continuaremos juntos
E mesmo assim continuaremos separados
Divididos em frações de luz a embalar o universo
Eternos no amor
Sem os acasos da vida

2 comentários:

  1. Luh, continuo, sempre, a te admirar, você sabe!
    Não imaginas o quanto, de longe, apenas por sentires minha falta, por dizeres que te importas comigo, por tanta preocupação, me ajudaste.
    Sabe quando você diz que eu te trouxe de volta à vida?
    Pois é. Me trouxeste também, e nem sabias disto!

    Me convenceste da minha capacidade;
    Me escutaste quando eu precisei;
    Me mostraste que, além do conhecido, eu poderia explorar algo novo;
    Me ajudaste, mesmo que a distância, até com doenças...
    Sempre me admirando e elogiando... Ainda que eu saiba que não sou digna de metade dos elogios.
    Sempre homenageando...
    Agora é minha vez!

    http://marianaluzs.blogspot.com/2011/01/es-tu.html



    TE AMO!

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  2. A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo é uma pena que o ser humano não veja desta forma.

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